Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Viagem pra lua / Hannap

Tava em casa, no meu quarto.
Tinha posado pra Marcella. Pelado. Ela fez umas fotos.
Aí liguei pra Alice pra colocar uma pilha da gente fazer uma sessão.

Liguei pra Alice e falei da idéia da gente fotografar.
Ela achou legal.

De repente fiquei sabendo que a Marcella ia fazer uma viagem pra Lua.
Entrei na pilha e resolvi ir também.

Fomos eu, ela e mais um monte de gente. Era muito normal a viagem.
A lua era um lugar muito legal. Cheio de construções.

Fui acompanhado de três amigas que não me lembro agora quem eram.
A Marcella, acho que a Luciana também.

Descemos na lua. O ambiente era muito familiar. Visitas eram muito comuns e fáceis de fazer.
Vários turistas estavam indo. Era relativamente fácil de ir.

Tinha um clima muito hippie. Todo mundo relaxado, estado de êxtase.

Chegamos e não havia quase ninguém.
Só um grupo de turistas que estava saindo de lá.
Entramos na construção central. Um lugar cheio de sofás e cadeiras, onde as pessoas se reuniam.

No meio desse salão tem um quiosque da Illy. Fiquei muito feliz e comentei com as meninas. Vamos tomar um café aqui na lua! Que demais!
Todo mundo concordou. Perguntei pro moço que trabalhava ali se dava pra pedir um café e ele disse que sim, a qualquer momento.

Sentamos no sofá que ficava de frente pra janela.
De repente lembro do meu celular.
Quis ver se ele funcionava, principalmente a internet.
Pensei em sair pra fazer umas fotos e postar no instagram.
Tava muito excitado de estar na lua.

Fiz isso. Comuniquei de alguma maneira que estava lá na lua.
De repente começou a aparecer um monte de gente conhecida.

A primeira pessoa que apareceu foi a Drica.
Ela ficou sabendo que eu estava lá e foi pra me encontrar.
Fiquei um pouco desconcertado com a presença dela.

Ela fazia de conta que estava ali por acaso.

Alain e Caco apareceram com baseados. Foi uma alegria.
Meus pais também estavam lá. Sentados num sofá mais atrás.
Pensei que finalmente eu iria fumar um baseado na frente deles e eles iam achar normal.
Afinal estávamos na lua e já não tinha porque me preocupar com isso.
De qualquer maneira eu fui pra varanda fumar, um pouco mais longe da vista deles.

Uma cortina atrapalhava a vista da janela. Eu e mais alguém, um homem, resolvemos abrir aquela cortina, que ficava do lado de fora da janela.
Saímos pra varandinha e abrimos a cortina. Assim a vista de dentro ficava melhor.

Fiquei na varandinha quando de repente apareceu a Alice. Toda linda como ela é, acompanhada das amigas bonitas dela. Umas quatro meninas.

Falei pra ela: - Essa minha calça já conheceu tantos lugares.
Eu estava emocionado. Era a minha calça xadrez, de flanela, toda surrada.
Pensei que já tinha ido viajar e passar perrengue com ela em diversos lugares.
Começamos a conversar sobre as fotos. Sobre ficar pelado.
Eu disse que achava bem difícil, que tinha ficado nu pra Marcella me fotografar e era muito difícil de relaxar. Só acontecia depois de uma meia hora.
A Alice disse que também tinha ficado pelada pra uma amiga, mas só com os peitos de fora.
Eu disse que assim era mais fácil.

Pensava na Tania Savaget.
Pensava que ela ia achar legal saber que tanta gente conhecida estava na lua naquele momento.
O clima era muito bom.

A paisagem era árida, mas haviam alguns campos. Lembro de um portal que era uma réplica de um pórtico de alguma cidade da terra.
O grupo de turistas foi fazer um passeio na floresta da lua. Eles desciam uma escada. Lá de cima já dava pra ver o mato.

A sensação era de paz. De distanciamento. De pensar a própria vida como um todo, como se desse pra olhar pra ela de longe.
E dava. Todos olhavam para a Terra com este semblante tranquilo e contemplativo.