Reencontrei amigos de um grupo especifico de Niterói e como de costume nos encontramos na casa do Breno. Todos presentes, mas ao invés de assuntos relacionados a nossas bandas favoritas, tudo girava em torno de uma ideia maluca de abrir uma empresa com novidades para o mercado da "noitada". Saí fora, eu e minha filha. Fui encontrar alguém na mesma rua, dois cadáveres estavam aguardando na portaria, na minha cabeça eu só poderia entrar depois que alguém removesse eles dali. Dois homens ensacaram os dois cadáveres chineses, eles já eram mais velhos e estavam bem vestidos.
Eu e meu pai fomos para uma festa em um lugar que era a mistura de uma rua com um corredor bem largo de algum edifício. Chegamos tarde, encontramos um amigo dele que já estava muito alterado. Perguntei se ele não sabia de alguma pessoa que estava vendendo maconha, ele tirou do bolso uma quantidade boa e disse que ele mesmo tinha. Eu comecei a negociar, mas meu pai interferiu e ofereceu 250. Na hora eu pensei que isso era muito mais do que eu estava disposto a pagar, ele tirou o dinheiro do bolso e pagou pela minha maconha. Achei um amigo, Rafael W., e perguntei o que ele achava. Ele viu e falou que aquilo era um tipo especial de maconha, que eu tinha dado sorte e que era pra eu tomar cuidado com a quantidade. Meu pai se orgulhou. Ficamos horas desfazendo, eu, meu pai e Rafael. Era muito bonito, verde claro com cristais brancos e pequenas pétalas de uma flor desconhecida.