Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Mulher linda e coisas caras / Hannap

Sonhei que eu dirigia um carro incrivelmente bom e caríssimo.
Um carro baixo que tinha computador, banco de couro, super confortável.
Andei um pouco com ele e estava adorando. Depois estacionei e coloquei a minha mãe na carona e fomos dar uma volta.
Fomos até a casa de uma amiga dela. Eu acho que aquele carro era da amiga dela.

A gente chegou lá, no topo de um morro da cidade.
Era um lugar lindo, no meio do mato. Uma casa discreta, camuflada pela natureza. Minha mãe entrou na casa para procurar a amiga. Eu fiquei do lado de fora, no jardim.

Eu estava com um celular na mão. Lembro que o celular era incrível também. Fuderoso. Lembro que ele custava 150 mil reais. Era um celular que tinha a melhor câmera, tinha acesso às notícias antes do normal dos outros celulares.
Mandei mensagem por ele para alguns amigos e eles se espantaram, porque dizia assim: mensagem enviada do celular tal. Então me perguntaram como é que eu tinha aquele celular. Eu estava respondendo que o celular não era meu, era emprestado, era de alguém que tinha muita grana, tanta grana que não se importava de deixar um celular desses comigo.

De repente eu descubro uma estradinha no meio do terreno e vou andando por ela até chegar num espaço todo de vidro. É uma sala, tipo um jardim de inverno, cercada de plantas, no meio do mato. Um lugar bem simples, ideal para descansar ou meditar.
Uma mulher estava lá.

Sentei pra conversar com ela e nós nos entendemos muito bem.
Não me dei conta que ela era a dona da casa.

Ela era uma mulher linda! Tinha os cabelos castanho escuros, na altura do maxilar, tipo chanel, os olhos grandes. Ela estava com uma camisola de seda, meio transparente, estava nua por baixo, sentada de pernas cruzadas. Dava pra ver sutilmente o corpo dela. Ela era mais velha, devia ter uns 50 anos, mas era muito gostosa. Não era do tipo gostosa de revista, mas era uma mulher tesuda, tinha a pele boa, um cheiro bom, os seios lindos, a cintura fina. Era bem cuidada.

A luz que estava batendo nela era incrivelmente linda. Era uma luz horizontal amarela, que entrava por entre o mato e iluminava o busto dela, do rosto até o meio do peito e o resto ficava escuro. Eu fiquei olhando pra ela, conversando, fascinado por aquela luz e falei: — Nossa! Que cena linda essa que eu estou vendo. Queria poder fotografar, mas não vou fotografar pra não estragar essa naturalidade. Ela me viu pegando o celular e ficou toda durinha, daquele jeito de quem sabe que vai ser fotografado. Eu disse: — Deixa, outro dia eu fotografo.

Eu fiquei com muito tesão nela, ela percebeu e também ficou com tesão em mim. Eu toquei no corpo dela e ela disse pra eu parar porque tinha gente ali. E eu disse que queria voltar pra fotografá-la.

No lado de fora desta sala tinha um relógio de sol bem grande. Eu lembro que o sol batia no relógio e a sombra projetada no chão dava a hora em números. Era uma coisa diferente, bem tecnológica. Eram 3:33 da tarde. Falei que tinha anotado a hora e iria voltar noutro dia, até porque nesse lugar onde estávamos começou a chegar gente. Eram amigos da filha dela.

Eu fiquei fascinado, encantado, apaixonado por aquela mulher naquele instante. Ela também sentiu atração por mim. Eu sabia que aquela seria uma história polêmica, por conta da diferença de idade e pelo fato de ela ser casada. Provavelmente ela devia ser casada com alguém muito rico.

Eu tinha vontade de beijá-la, de viver com ela uma história apaixonada.
Acordei com essa sensação e com desejo por essa mulher idealizada.