Eu caminhava pela frente da Prefeitura de Santa Maria, no parque Itaimbé, era uma tarde pós tempestade, e tudo lamacento, úmido e silencioso, com o céu de um rosa opaco e pesado. Olhei para os morros em volta da cidade e percebi que tinha surgido um buraco que atravessava um dos morros, e dele jorrava muita água, como uma cachoeira. Peguei o telefone para fotografar e fiz algumas fotos, sempre cuidando para não ser assaltada. Quando cheguei em casa, louca para ver as fotos e mostrar para todos, o tal fenômeno, as fotos haviam desaparecido.