Drömma

aisling . dream . rêve . sogno . sonho . sueño . traum . śnić
Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
allen, love & war / li


era manhã de verao e eu caminhava pela avenida joao pessoa em poa. comecei a notar um movimento anormal, muitos árabes andavam por ali. continuei o percurso e os árabes começavam a se exaltar e a ficar agressivos. senti medo e andei mais rápido para chegar em casa rapidamente. logo, surgiu um tumulto muito agressivo e percebi que eu era uma das poucas pessoas ocidentais a circular por ali. entrei em uma estaçao de metrô para me esconder, ali dentro era um castelo medieval, com muitos corredores e portas. muitos árabes começaram a me perseguir e entrei por uma porta que dava para outro corredor com muitas outras portas, segui para me esconder por uma entrada escura e dali saíram várias mulheres muçulmanas que se deitavam no chao para impedir que eu passasse. fiquei sem ter como me mover, e uma mulher, líder das muçulmanas, me capturou. ela mostrava com gestos que eu seria morta ali. eu via que nas portas próximas havia muitos homens árabes e gordos que trepavam com muitas mulheres ocidentais. encontrei uma passagem embaixo da cama de um casal e entrei ali. dessa passagem eu cheguei no père lachaise onde o wes anderson filmava um filme sobre a minha vida. a minha vida era a vida da anne frank, misturada com a personagem `clarissa` do erico verissimo. minha mãe acompanhava as filmagens e o meu par romântico era representado por um ex-namorado, que estava com o cabelo repartido no lado e muito esquisito. fui reclamar para a minha mãe que não era justo esse ex ser o único namorado que merecia aparecer no filme, pois os outros também haviam sido importantes. minha mãe pediu para eu falar com o produtor do filme, que era o woody allen. fiquei emocionada em encontrar allen e em vez de falar sobre o filme, disse que eu o amava. ele ficou feliz e ofereceu uma casa para eu morar com a minha mãe. mesmo um pouco estúpido, allen dizia q era importante amar. ele nos conduziu até a nova casa, num local distante quando os árabes surgiram novamente, mas desta vez, fortemente armados. comecei a correr e a gritar que eu era brasileira, que não tinha preconceitos com nenhuma raça ou religião, mas não adiantou. entrei na casa, fui para o sótao e logo começaram a metralhar toda a minha casa. eu não sabia o que fazer e senti falta de ouvir as histórias do herr w., de como ele e sua família se protegiam durante a segunda guerra mundial.