Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Provocapabana / Hannap

Sonhei que estava numa casa inundada até a altura da cintura. Dava pra caminhar com metade do corpo pra fora d’água mas eu preferia ir mergulhando em apnéia. Eu ia de um lado pro outro da casa por baixo d’água e, de repente, encontrei a Maria Rezende. Estávamos no quarto da televisão e agora a casa já estava sem água. Eu me deitei chão, coloquei as pernas sobre uma poltrona e abri um livro numa página de flores recortadas. A Maria se agachou no chão atrás de mim e me fotografou. Depois ela disse pra gente trocar de roupa. Tiramos as calças e trocamos. Eu vesti a dela e ela a minha. Então ouvimos alguém se aproximando. Era o dono da casa, amigo dela, com uma criança. Ela ficou nervosa, achando que seria constrangedor ele encontrar-nos ali e me empurrou pra dentro do armário. Eu disse que achava má idéia tentar me esconder, afinal não estávamos fazendo nada de errado. Ela empurrou a porta do armário e eu fiquei com os pés pra fora. O sujeito chegou no quarto com o filho dele e viu os meus pés. Eu abri a porta e me apresentei. Ele achou aquilo muito estranho. Começamos a conversar e eu disse que era do sul. Ele falou que gostava muito do sul e que gostava da Lia e do Mauro Fuke. Eu falei que conhecia eles também, que eram os pais da minha namorada. Ele começou a reclamar dizendo que não sabia porque o Mauro tinha parado de expor e produzir. Disse que ele era muito bom, muito preciso. Eu concordei, dizendo que ele era de fato muito preciso. O gesto dele era preciso. Até para cortar o queijo ele era assim e que se alguém cortasse o queijo de um jeito errado ele ficava brabo. Tentei explicar que o Mauro continuava produzindo com a disciplina dele, mas que não tinha mais vontade de expor.
Na televisão estava passando um documentário sobre Copacabana e uma cena apareceu na tela: era um mini jacaré na água. De repente apareceu um jacaré muito maior e abocanhou esse pequeno jacaré. O sujeito disse que um tinha comido o outro. Eu disse que não, que devia ser a mãe daquele jacarezinho, pegando o filho para levar pra outro lugar. Ele duvidou, mas a sequência da cena mostrou o jacaré grande abrindo a boca e soltando o filhote fora da água. Uma música tocava durante a cena repetindo a palavra provocapabana, que era uma mistura de provocação com Copacabana.