sonhei que corria por um túnel de lona amarela ao lado de diversas outras crianças órfãs em trajes de banho. eu carregava um saco de pães de forma. o túnel desembocava em um cemitério, que era também um labirinto. todas as lápides eram feitas de cubas, vasos sanitários e banheiras quebradas. o labirinto seguia por aproximadamente três quilômetros e a cada mil metros havia um guarda que nos explicava em alemão que deveríamos manter a calma e não correr.
toda a situação se aproximava de uma visita guiada ao museu, de excursões de escola e viagens que nunca fiz a parques aquáticos. ao final do cemitério, estaria, supostamente, o nosso lar.