eu andava por uma Curitiba dos anos 90, construida a partir de retalhos e memórias da minha infância. ninguém conseguia me ver, mas eu parecia estar vivendo um dia normal. me lembro das cabines vermelhas de telefone, e de pontos de ônibus com cobertura branca. a noite de andanças ia chegando ao fim e dando lugar a preocupação de que eu deveria estar de volta ao presente.