Eu morava no meu primeiro apartamento que vivi emPorto Alegre, mas era menor e mais velho, paredes descascadas e úmidas. Logo descobri que eu dividia o apartamento com FP e senti feliz. FP falava que era muito difícil sair à noite emPoa, devido à violência e me mostrava cenas de violência, pela janela. Uma amiga veio nos visitar e conversamos até FP precisar sair na noite. Desci o o acompanhando e encontrei PW, que era dono de um bar na Rua José do Patrocínio.
Conversamos e PW e FP seguiram seu rumo na noite. Antes FP pediu-me para aguardar uma encomenda sua.
No apartamento, me entregaram a encomenda, era o caixao de seu pai, que ao mesmo tempo era Chopin. Eu tinha que cuidar, mas era grande demais e eu não sabia os cuidados necessários, Ainda mais que se tratava de ser 2 pessoas que nutri afeto. Eu tentava colocar flores e telefonava para aFB, sem êxito. Uma bebê engatinhava por cima do caixão. Logo saí do apartamento, que nessa hora era uma casa rústica em madeira, e vi pela janela um novo quadro pendurado, que era uma pintura de Chopin, com luminosos olhos azuis, réu não sabia se chamava o retrato de Chopin, I ou se era meu sogro.