Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Privada exposta no barco de um casamento / Hannap

Casamento do João Gurgel. Eu vou. Tem que pagar 30 reais. A primeira vez é cancelado. Todo mundo volta pra casa porque o avião com alguns convidados importantes não conseguiu pousar. É outro dia. Volto ao barco. Sim o casamento é em um barco. Estão Paula Mello, Luana Carvalho, Bleque. Eu estou sozinho. Conrado Abrantes também está. Um grupo de pessoas heterogênias. O casamento está muito lotado. Não consigo chegar à sala principal, nem vejo nada. Fico na parte de fora conversando com alguns convidados que também não estão nem um pouco ligados na cerimônia. A festa segue, acaba. Entro no salão principal e está tudo sujo, destruído. Não me diverti mas vejo que muita gente sim. Tenho vontade de ir ao banheiro fazer cocô mas todas as portas que abro são de despensas de tralhas. Há no fundo do salão um vaso sanitário mas ele fica exposto para todos e ainda estão lá alguns convidados. Não quero fazer cocô na frente deles. Ao lado do vaso há um tanque de lavar roupa todo cagado. A festa não tinha a infraestrutura necessária. 
Fico perambulando por todos os espaços reconhecendo toda a destruição e sujeira da festa. O mestre de cerimônias é um palhaço espanhol. Tento conversar com ele mas ele se desvencilha educadamente. Na mesa central a Luana Carvalho está mal-humorada e fica dando ordens pra todo mundo. Tenho medo dela. Um grupo de homens, amigos do Conrado Abrantes sobem para um andar de cima do barco. Vou atrás logo depois. Eles estão sem camisa, suados e se injetando alguma droga. Vejo tudo com naturalidade. O Conrado carinhosamente me traz na boca dois cigarros, um menor do que o outro. Nem consigo recusar. Sei que um é de maconha e o outro é um complemento. Ele faz isso porque sabe que eu não usaria essa outra droga injetável. Dou um trago ao mesmo tempo nos dois cigarros e desço a escada novamente. Luana percebe que estou andando de um lado pro outro e pergunta se eu quero alguma coisa. Respondo que não mas depois volto e digo que gostaria de um banheiro. Ela me aponta aquela privada exposta. Eu simulo uma surpresa e vou até ela. Vou ter que encarar. Ela esta imunda. Entupida de cocô. Prefiro acordar, levantar e ir no banheiro daqui de casa.