Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Problema lógico no fim da estrada / Hannap


Sonhei que estava conversando com o ministro do STF, Marco Aurélio, mas no sonho eu chamava ele de Celso (de Mello).
Eu e mais um grupo de pessoas estávamos perguntando-lhe uma série de coisas e ele nos respondia. Depois ele foi indo embora e eu fiquei com uma dúvida. Fui atrás dele. Tentei chamá-lo, mas ele não olhava. Eu gritava: - Celso! Celso!
Percebi que Celso não era o seu nome e então comecei a gritar: - Procisso! Procisso!
Ele também não olhava. Eu queria dizer ministro, mas fazia confusão e dizia procisso.

Depois disso eu e a Marina, amiga do Herbert, pegamos um Uber para irmos para a minha casa namorar.
Mas o Uber era dirigido por um cara muito lerdo e que se atrapalhava com o delay do Waze. Eu disse pro motorista: - Dobra aqui, à direita. Mas ele não dobrou. Acabamos indo para uma estrada sem saída que terminava em uma caverna.
Nessa caverna tinha uma lojinha, logo na entrada. Um monte de pessoas legais, cool.

Mas tinha também uma funcionária estatal de um órgão ambiental que orientava quem chegava lá.
Aquela região era uma área de proteção ambiental, toda restrita.
Perguntei para ela como fazíamos para sair dalí.
Aí ela me explicou que indicaria o caminho de saída se eu apresentasse um documento que deveria ser retirado numa secretaria desse órgão do meio-ambiente.
Uma coisa absurda. Um paradoxo lógico!

Para sair de lá eu precisava apresentar um documento que tinha que ser retirado na cidade, longe de onde eu estava. Era impossível sair!

Eu falei pra ela que não queria estar ali. Havíamos chegado por engano. Fiquei indignado.
A moça, resignada, entendia o problema lógico, mas dizia que não podia fazer nada. - É a lei.

Eu ainda argumentei com ela. Que ela deveria dar a instrução de saída. Que mesmo que ela fosse demitida ela poderia entrar na justiça. E que qualquer juíz, entendendo o caso iria dar ganho de causa para ela. Que ela viraria uma referência nacional. Poderia até virar nome de lei.
Mas ela não estava disposta a ser uma revolucionária.

Vi que os funcionários da lojinha fizeram uma cara de “deixa pra lá”. Davam a entender que era só ignorar isso e ir embora.
Subi uma escada e vi que havia um caminho para a cidade. Fomos, eu e Marina.
O motorista do Uber eu não sei como se virou. Pensei em dar-lhe uma estrela.