Sonhei que eu estava viajando de avião e estava com o laptop ligado.
De repente o piloto falou para desligarem os computadores porque quando o avião estivesse pousando a velocidade chegava a mais de 30 G.
Eu comecei a desligar o computador, mas o avião foi muito rápido e já tinha quase pousado quando o computador finalmente desligou. Fiquei preocupado, porque o piloto disse que naquela velocidade o computador poderia estragar.
Chegamos neste lugar que eu não sei onde era, acho que era Brasília. Descemos. Eu estava com algum amigo japonês.
Havia mais quatro meninas bonitas que estavam viajando com a gente.
Entramos em um restaurante / mercearia de beira de estrada para comprar comida.
Compramos macarrão, lentilha. Um monte de comidas pra fazer.
Eu me ofereci pra cozinhar.
A gente tinha bastante tempo até pegar o próximo avião. Aquele lugar era só uma parada.
Esse amigo japonês resolveu dar um passeio por ali. Fomos juntos.
Encontramos uma galeria com várias lojinhas. Algumas fechadas.
Ele queria cortar o cabelo.
No final da galeria havia uma loja aberta onde estava acontecendo uma aula de luta marcial, com um professor também japonês e uma aluna.
Entramos para assistir a aula, eu, meu amigo japonês e mais duas meninas.
O professor veio falar com a gente. Eu sentei em um canto da sala, sobre uma pedra, no alto.
Depois de um tempo o professor nos levou para fora da sala e nos apresentou uma parque de pedras enormes onde iríamos caminhar e fazer exercícios.
Eram pedras de todos os formatos, com muitos níveis. Nós caminhávamos por cima delas. Eram como se fossem pedras de cachoeira, lisas, mas tinham uma textura com aderência no pé.
Eu fui caminhando e encontrando pedras cada vez mais estranhas.
Cheguei em um ponto onde encontrei duas pedras compridas e finas, como duas colunas, em cima de um platô na beira de um precipício.
Tinha uns degraus de pedra. Sentei e olhei lá pra baixo. Era muito alto.
Com o tempo eu fui percebendo que as pedras nos meus pés eram esculpidas.
Tinham duas cabeças viradas de cabeça pra baixo onde eu estava pisando.
Eu via o queixo, a boca, o nariz, a língua pra fora.
Era uma técnica de cortar pedra que o professor japonês ensinava. Eu sabia que às vezes a pessoa que fazia essa técnica se cortava, era perigoso.
De repente eu percebo que as duas colunas compridas, onde eu estou me segurando, são entalhadas com desenhos de borboleta em baixo relevo.
Essas duas cabeças que estão na pedra onde eu estou pisando têm o nariz dobrável. A técnica de entalhe na pedra é super engenhosa, dá pra fazer articulações. Fiquei alucinado com aquilo. Era tudo muito incrível.
De repente me bateu um desespero, um medo de cair, uma sensação de vertigem.
Fiquei paralisado, não conseguia mais me mexer. Eu queria sair dali e comecei a gritar por socorro.
Meu amigo japonês ainda não tinha percebido que as pedras eram todas esculpidas.
Chamei ele pra me ajudar.
Eu gritava: - Vou cair!
Ele começou a rir e não acreditou.
Eu falei: - Vou me jogar!
Era uma sensação muito desesperadora. Eu não aguentava mais ficar ali.
Ele me pegou pelos braços e me puxou.
Ficou puto comigo e falou: - Porque tu simplesmente não saiu dali?
Eu disse que não conseguia. Tive uma crise de pânico.