Tive um sonho dentro de outro sonho.
Estava numa reunião entre amigos.
Era a casa do Gui L.
Lara e Dora estavam lá e mais outras pessoas.
Tocávamos violão e cantávamos.
De repente, olhei pela janela do ap do Gui e comecei a sonhar e enxergar a Av. Paulista.
Sonhei que eu ia para a Avenida Paulista e ela estava tomada de água.
Mas a água se comportava de um modo diferente.
Era um paralelepípedo de água, de mais de 10 metros de altura, que ocupava toda a largura e o comprimento da avenida.
Parecia uma obra. Havia uma escada. Dava pra subir até o topo da água.
Ao redor da avenida havia muita gente. A maioria bolsonaristas.
Gente feia com a bandeira do Brasil e a camiseta da seleção.
Subi a escada e olhei tudo lá de cima. Dava pra caminhar sobre a água. Afundava um pouquinho.
Eu molhava as canelas. Era uma água muito dura, com muita tensão.
Peguei o telefone e fiz várias fotos daquele visual inusitado.
Dava pra ver o topo dos prédios e reconhecer que era a Av. Paulista.
Eu estava perto da ponta da Consolação. Olhei para o lado direito e vi um pequeno Taj Mahal ao fundo. Tirei uma foto.
Fui “andando” naquela água e olhei pra baixo e vi o famoso “gato branco”.
Era uma criatura que ficou conhecida. Ele ficava nadando nessa água.
Um gato sem pelos, todo branco e comprido. Ele era enorme, com o pescoço muito longo.
Eu consegui fazer uma foto dele também. Ele me olhava debaixo d’água. Dava um pouco de medo.
Olhei para a frente e vi o topo do MASP à esquerda, o prédio da FIESP mais à frente, do lado direito.
Fiz fotos daquele horizonte de água e prédios. Depois percebi que fui afundando aos poucos e a água começou a molhar a minha mochila, que tinha o computador dentro.
Voltei para a beira do paralelepípedo de água e desci a escada.