eu estava no subúrbio de berlin junto da avó (já falecida) de X e mais outras pessoas desconhecidas, todos senhores e senhoras de idade avançada. tentávamos ver a cidade, pois estávamos em um terraço, mas pouco do que eu queria ver se enxergava. só avistávamos a parte feia de berlim. Eu mostrava para a avó de X uns prédios modernos que eu via, e o que mais nos chamava atenção era um que tinha a forma de uma escadaria, cada andar era um degrau. não entendíamos como o edifício mantinha o equilíbrio. entramos em um galpão e a avò de X pegou uma boneca velha para carregar conosco. eu e o grupo de idosos fizemos um intinerário dos lugares que queríamos visitar, enquanto eu tentava achar o endereço de um amigo que mora em berlim. perguntei para ela o nome de um lugar que ela tinha vontade de conhecer, na alemanha, e ela falou que queria conhecer a cidade que tinha nascido, porém ela não lembrava o nome da cidade. juntei uma mochila e coloquei alguns pertences meus ali dentro e quando vi, tinha enchido a mochila com ampolas de metadona. quando íamos sair a avó disse ter lembrado o nome da cidade que nasceu, se chamava Flaustag. ela queria muito ir até lá, mas eu já não tinha vontade, pois a cidade ficava muito no norte e na parte oeste, enquanto eu queria seguir para o leste.