Eu morava em um apartamento luxuoso e fazia parte de uma família holandesa, que há anos morava no Brasil. A família era proprietária de um rede de joalherias e todos trabalhavam para a empresa familiar. Mesmo fazendo parte da família, eu sentia as diferenças culturais na rotina. O patriarca da família deu um anel para sua nora, que era a minha cunhada. Ela mostrou-me que ele costumava dar muitos anéis para ela, todos tinham cristais grandes, de forma cilíndrica, e dentro do cristal havia pó colorido de várias pedras preciosas. Eram muitos anéis nas mãos da minha então cunhada, e cada um com pó de cor diferente. Quando estávamos tomando o café da manhã, com a família reunida, pedi para experimentar um dos anéis dela. Coloquei dois, um em cada dedo e ao retirá-lo, deixei-os cair no chão, embaixo da mesa. Ao recolhê-los, percebi que tinha quebrado os anéis e que o pó estava espalhado no chão. Todos estavam apressados para ir trabalhar, eu disse que depois entregaria o anel. Fiquei tentando juntar todo o pó para consertar o anel. Uma moça da família tentou me ajudar, ela me levou para um quarto e lá comecei a montar o anel. Senti uma coceira no corpo e várias manchas avermelhadas e erupções cutâneas começaram a aparecer. Deduzi que o pó dos anéis eram tóxicos. Fui ao espelho e percebi que seios cresciam nas minhas costas. Minha perna doía e fui levada para um hospital, onde colocaram muitas agulhas de acupuntura nos meus pés.