Drömma

aisling . dream . rêve . sogno . sonho . sueño . traum . śnić
Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Azul / Selenita

Estava com B. em um lugar desconhecido. Parecia um corredor de universidade. De repente nos abraçávamos e era o abraço mais aconchegante do mundo. Seu cabelo estava azul. uma professora nos chamava para outra sala e nos uníamos a um grupo. continuávamos abraçados, protegidos e aconchegados. Todos nos olhavam com cara de estranhamento. A professora pedia que cada um de nós escrevesse um texto e, ao nos ver entrelaçados, dizia que B. devia escrever um artigo sobre amor na perspectiva de Hobbes. Acordei me sentindo feliz e relaxada.
Longa viagem / Selenita

Eu estava com minha tia e minha mãe. Minha tia dirigia loucamente dentro do São Luiz. Estávamos indo para Fortaleza, mas de repente percebi que não precisava passar antes por Berlim...

(eu tinha uma passagem: J - Berlim - Fortaleza)

*Também assino, por acidente, como Slenita
Arábia Saudita / Selenita

Estava na Arábia Saudita gravando um filme. O dinheiro de lá era feito de moedas pequenininhas e lindas (pareciam medalhinhas, todas floridas). O mercado público de lá era lindo. Mas tudo dava errado, eu não conseguia transitar pela cidade. Ia passar pouco tempo e não consegui entrar na linda gruta com duas piscinas e água azul...
Cidadezinha de Cristal / Selenita

Eu saía para comprar um anel (daqueles com pedras grandes) e encontrava um senhor de barba branca que os fabricava. Enquanto olhava os anéis eu causava um acidente e caíam milhares de cristaizinhos coloridos no chão. Me ofereci para resgatar os cristais e depois já estávamos noutro lugar. Ele fabricava pequenas cidades e cidades médias (elas eram habitadas). Tínhamos que colocar habitantes de nossas cidades noutras cidades, mas os nossos eram muito grandes, então pingávamos gotinhas (de nanicolina?) e eles ficavam menores. As casinhas e igrejinhas ficavam menores também...

Não sei se o sonho anterior tem relação com o próximo, mas...

Depois de um tempo eu estava na tenda de uma cigana numa praça com um rapaz muito querido (não consigo me lembrar do rosto) e queríamos perguntar sobre o nosso futuro, mas a cigana/taróloga não aparecia...
Gramacho, elitismo e revolta / Selenita

O aterro de Gramacho estava se transformando numa espécie e shopping, e eu subia as escadas rolantes com o namorado. Antes, no hall, me mostravam algumas esculturas de barro feitas pelos antigos moradores e diziam que cada um deles receberia R$ 5.000 quando o aterro fosse destruído. Um homem numa cadeira de rodas elogiava a ação e dizia que assim os catadores poderiam comprar apartamento, abrir negócio e recomeçar a vida. Eu ficava revoltada, porque sabia que R$ 5.000 não davam pra nada. Depois eu subia as escadas e chegava numa piscina aquecida. O lugar tinha paredes amarelas e era totalmente vedado, não dava pra ver o lixão. Eu nadava um pouco e depois saía um tanto revoltosa gritando que aquilo era um absurdo, um país quente como o nosso cercava uma piscina de paredes, colocava ar-condicionado no ambiente e aquecia artificialmente a água. Saía meio triste, e recebia então o bilhete -- ou era uma mensagem no facebook? -- de R. Ele dizia que queria me ver feliz e que esperava que eu tivesse um filho em breve. Tb escrevia citação em italiano dizendo que se arrependeu por ter me perdido. Era lindo. Acordei muito feliz.
O búfalo na piscina / Selenita

Estava nadando numa piscina com mais três amigos. De repente, aparecia um búfalo submerso até os chifres. Bem estranho.
o homem que virou palha / braço negro e braço branco / Selenita

F. e eu nos encontrávamos numa espécie de festa na universidade. Acho que ele estava na sala dele e eu o peguei pela mão e comecei a andar com ele de mãos dadas. Todos nos olhavam admirados. Econtramos uma amiga dele. Eu demonstrei ciúmes, disse que seria capaz de matá-lo e que também tenho um cisne negro em mim. Ele riu muito. Eu estava com aquela voz terrivelmente suave que surge sempre que converso com ele. Minha alegria era imensa, mas ele parecia incomodado com os olhares em volta. De repente, ele se transformou em palha na minha mão (eram pedaços de uns sessenta centímetros, pareciam pequenos cipós). Não me importei, porque ele, afinal, continuava comigo. Em determinado ponto, percebi que ele já não estava em minhas mãos. Voltei meu olhar para trás e ele estava escorado numa parede. O peguei pela mão, disse que não deixaria que ele escapasse e saímos andando. Ele me beijou algumas vezes. Reparei que o braço direito dele estava muito mais moreno e que ele tinha uma aliança de noivado. Ele me disse que tinha reencontrado na Lapa uma louca que ele tinha conhecido no Rio. Pelo que disse, ela parecia ser uma mulher alegre e escandalosa. Continuamis andando, vimos um show. Me sentava no colo dele e todos olhavam. Passamos por Y., que tirou onda por estarmos juntos. Depois, cutuquei E., ela se virou e deu um beijo no bigode dele (ele estava sem bigode e tinha rejuvenescido muito). Eu dizia: " - No bigode, pode. Na boca, não". Quando me beijava, ele dizia algo que terminava com "... a primeira". Não entendi e ele não quis repetir. Ele agarrava minhas pernas e meu corpo como antigamente. Eu estava fugindo de uma aula de Geografia e ele ainda ensinaria até as 21h10. Eu não podia voltar com ele...
Agora entendo. [sonho sem data, lembro apenas de uma frase] / Selenita

Vovó me dizia que tudo o que se planta em terra alheia, morre.

Um sonho perdido, sem data e sem nexo / Selenita

Minha avó paterna falava sobre:

- O gato que não era gato;
- "Moças que tinham mais braços que pernas": uma porção de "Sartras" (feminino plural de "Sartre");
- Uma galinha encantada;
- Vovó também falava sobre Comte;
- Uma moça lendo no alto de uma casa, comendo biscoito e bebendo água dos Emirados Árabes.
A casa que flutua - up? [18/02/2011] / Selenita

Estava no sítio. O sonho começa com a família numa cachoeira. No mesmo dia, queríamos ir pra casa. Às vezes éramos uma família, às vezes éramos uma equipe de cinema. A diretora de arte era eu (e tinha outro rosto). Eu resolvia voltar, mas deixava algumas roupas em casa. Todos clamavam pela minha presença. Parece que eu era casada e tinha brigado com meu esposo (que era, sem dúvida, F.). Deram-me presentes e resolvi voltar. O carro do meu pai me esperava do lado de fora (era a terra da minha avó). Era um carro amarelo, muito moderno e extravagante. Eu tentava trancar as portas, mas não conseguia, não sabia lidar com as correntes e cadeados. Meu pai vinha me ajudar. Quando saí de casa, ele entrou e pediu que eu me equilibrasse. Depois de apagar as luzes e pegar o cadeado, percebi que a casa era uma espécie de barco comandado pelo carro (como se o carro viesse a reboque da casa, ou o contrário). Às vezes eu ia pra direita, e a casa virava comigo. Quando ia pra frente, a casa queria capotar. Em certo momento eu quis "dirigir a casa-carro", que deslizava numa terra molhada e brilhante. O "carro" acabou voando pelos ares, flutuando por uns momentos e indo parar nas "unhas-de-gato" da terra vizinha.
Devo te seguir? [18/02/2011] / Selenita

Noutro sonho, eu estava num café da universidade, mas era beme stranho. Era noite, parecia uma floresta ou coisa assim. F. estava numa mesa. Eu perguntava à moça do café por onde ir. Ela dizia: "Ora, você não estava com o F.?" E dava a entender que era por lá que eu devia ir.
Decadência/ Engenheiros do Hawaii - 18/02/2011 / Selenita

Estava num show decadente dos Engenheiros do Hawaii. Eles criticavam uma atriz francesa muito admirada e todo o público saía, restando apenas quatro pessoas. Eu encontrava Felippe, que saía abraçado comigo. Depois, F. tocava meu cotovelo e se sentava à minha mesa sem dizer palavra. Quando eu me voltei para olhar pro meu lado direito, ele tinha desaparecido.
Coca-cola, café, chocolate e lama! (sem data) / Selenita

Eu estava no Piauí. Tinha que atravessar pontes me arrastando. Olhava para baixo e tinha medo. Usava um vestido e, quando estava em pé, os homens olhavam por baixo dele. Antes, passei por lojas de móveis antigos. Finalmente, consegui chegar a uma janela que dava par aum corredor de rodoviária patrocinado pela Guanabara (mas parecia um corredor de aeroporto). Encontrava Ary e Ari. Saíamos para beber. Eu tinha que atravessar pontes novamente. W. passou por nós e deu um tchauzinho. Ary bebia um drink com picles e eu pedia um "blindado" feito com coca-cola, café e chocolate. Eu precisava comprar um remédio para o meu pai. Às vezes estávamos no C., na casa de Tio Chico. Havia uma reunião da universidade lá. F. se sentava no colo de V. Com o tempo, todos foram embora e ficamos apenas as crianças e eu.
Cidade alagada, corações no msn (faz tempo) / Selenita

Morávamos em João Pessoa, a cidade estava alagada pelo mar (O Brasil todo estava, na verdade). Quando a maré baixava, íamos à praia e tentávamos fazer compras. Eu encontrava a V., e brigava com as atendentes da farmácia. Por outro lado, perdia minha mãe e Zezito a achava. Voltávamos. Era vizinha de todas aquelas pessoas que estiveram na festa de S. O local parecia uma vila alta, com bela vista. Talvez Santa Teresa ou... uma cidade italiana! Eu via o notebook de F. aberto, com uma conversa cheias de corações e a palavra "prazer" em algum canto da tela. Não tinha coragem de olhar a foto da pessoa com quem ele estava conversando. Depois, me arrependia.
Gigante Gentil / Selenita

Eu era mordida por cães que pertenciam a conhecidos meus. Ficavam marcas estranhas, pareciam letras nos meus braços. Meu pai ficava sabendo e resolvia tomar satisfações com os responsáveis. Depois, já aparecíamos correndo numa estação de metrô. Finalmente, eu aparecia em João Pessoa, com K. e S. Estávamos esperando um ônibus que fosse para os bancários. Íamos pegar um 204, mas a moça da barraquinha de bombons apontou uma arma para nós. Era um bairro perigoso. De repente, K. nos enfiou num ônibus. Nos sentamos nos bancos de trás, e logo um rapaz bonito, mas magrinho e franzino se sentou ao lado delas e começou a puxar papo. Me senti excluída, mas tudo bem. De repente chegou um rapaz ainda mais bonito, altíssimo, cabelos negros, porte atlético. Ficou em pé na minha frente, com um capacete e uma jaqueta (vermelha e bege) nas mãos. Eu pedi para segurá-las. O ajudei também a tirar a mochila das costas. Nossas mãos se tocaram. Ele me disse que o ônibus era um da série dos "300". Me apaixonei pelo rapaz, que era extremamente gentil. Sem mais nem menos, k. e S. saíram do ônibus com o outro rapaz sem se despedirem de mim. O meu "príncipe" se sentou ao meu lado. Eu não queria que a viagem terminasse nunca. Percebi que estava num bairro estranho (achava que era o Geisel), havia esquecido minhas malas e sido abandonada pelas amigas. Ele me abraçava e me consolava. Era um homem grande e forte, mas muito doce. Um gigante gentil. Acordei feliz.
Reencarnação / Selenita

Meu autor favorito havia escrito que reencarnaria em 2.514. Eu perguntava a C. quanto tempo uma alma levava entre uma encarnação e outra.
Espinhos envenenados / Selenita

Eu estava na universidade em que fiz minha pós. Usava um carro vermelho suspenso sobre uma vara. Descia, comprava cigarros com uma senhorinha e depois era jogada num jardim parecido com o da universidade onde fiz minha graduação. Não sei se eu era realmente jogada ou se voava, mas lembro que caía sobre flores repletas de espinhos envenenados. Acordei sentindo os espinhos em meus dedos.
Labirinto de labirintos - Sonho lúcido. Faz tempo. / Selenita

Eu estava numa espécie de labirinto redondo. Entre as paredes do labirinto, havia um fosso sem fundo. No centro havia um crânio. F. estava comigo. Quando eu pulava para a outra parede, ele me segurava. Quando ele pulava, eu o segurava. Contudo certa vez pulei, ele me segurou pela mão mas acabei escorregando. Ele me deixou cair. Eu pensava, no sonho, que não podia ter medo daquele buraco profundo (pois era apenas um sonho e eu não chegaria ao chão). Mas de repente eu chegava - e não era o chão. Era água, uma água escura, um pouco marrom e cheia de folhas secas. Mas não parecia muito suja. Eu pensava: não pode acontecer, vou me afogar no sonho! Nesse momento, percebia que eu conseguia respirar debaixo d'água. A sensação era muito boa.
Cortejo de animais mágicos / Selenita

Estava na casa da minha avó, no sítio. A casa estava cheia, como sempre. De repente, víamos que nos fundos da casa havia um animal imenso e estranhíssimo. Era uma mistura de cachorro e cavalo branco, com uma espécie de crina verde fluorescente espetada para o alto. Todos saíamos às janelas e ficávamos encantadas com o bicho, que tinha um ar imponente e estava sentado calmamente enquanto nos observava. Esse fascínio, no entanto, se transformou em medo quando o animal começou a se mexer e a rondar a casa. Eu fiquei absolutamente desesperada e agarrei meu irmão, que devia ter uns 3 ou 4 anos. Tentei me esconder com ele numa espécie de despensa. Outra menininha de olhos verdes também ia pra lá. O esconderijo foi muito útil, porque de repente apareceu uma jaguatirica, que entrou na casa e aterrorizou os moradores. Depois do ataque da felina, que não deixou ninguém ferido, perdemos o medo do bicho mágico, que reapareceu num lindo séquito: havia bichos parecidos com ele e eles tinham as cores mais absurdas do universo: roxo, rosa, azul, verde fluorescente. Sempre com aquele porte respeitável de quem vinha de um reino do além. Fiquei com a impressão de que eram parentes dos unicórnios! No final do séquito vinham algumas pessoas, dentre elas, um casal de noivos. Era um casamento. Um casamento encantado, passando por aqueles sertões! Finalmente tive coragem de puxar conversa com eles, que pareciam intrigados conosco. Eles falavam francês, me diziam o nome de seu reino (não me lembro, deve ser alguma coisa da minha cabeça) e esclareceram que tinham origem na Bretanha. A casa voltava ao normal depois do cortejo, meu pai ia levar água na cabela até a casa ao lado. Acordei com uma sensação de paz maravilhosa.
Anacronismos e D. Pedro II / Selenita

Sonhei que estava numa cidade pequenina. Todos os habitantes usavam roupas de época, embora o cenário fosse atual. De repente chegava uma cavalaria e uma porção de mulheres e homens correndo em trajes medievais. Um deles me jogava no jardim da estação de trem e tascava-me um beijo. Era D. Pedro II. Ele era mouro. E tinha herpes!