Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
O homem do futuro. / Leela

Eu fui até a porta da área de serviço da minha casa, à noite, e lá havia um francês duns 60 e poucos anos, baixinho, conversando com meu pai. Descobri que ele viera do futuro. Eles falavam de assuntos do quartel. Quando toquei no nome de certo Cabo do Exército, ele me repreendeu, então eu respondi com grosseria. Até meu pai, depois, comentou que o sujeito fora inoportuno.



Minha irmã se lamentava sobre a violência no mundo. O homem disse que as coisas só iam piorar. Falou do que ocorrera em Volta Redonda, RJ - um caso horrivel, aquilo que fizeram com a criancinha...!



Creio que ele seria meu professor em alguma coisa. Eu lhe pedi para que me deixasse ir ao futuro, nem que por alguns minutos. Nada feito. Ele tinha a mania de espiona poucos instantes antes de aoarecer dentro de minha casa.



Então uma vez ele me espiou trocando de roupa - eu colocava um vestido de festa junina verde musgo, de saia transparente e muito armada - usei um shorts por baixo para resolver o problema.





Super exposição da chefe / Leela

Durante uma reunião num auditório pequeno, minha ex-cordenadora de repente caminhou até a porta e falou: : "Lia, você não acredita do que eu sou capaz para aparecer na mídia."

Então ela arrancou as roupas, deu um salto e ficou nadando nua na piscina que havia no prédio ao lado. Vários homens fotografaram e filmaram, e logo deram origem a um filme pornográfico.





Cais do Porto. / Leela

O ônibus onde eu me encontrava, rumo ao cento do RJ, passava pela zona portuária.



Primeiro passávamos por uma ponte muito inclinada, que separava toda aquela água da pista. Homens trabalhavam dentro d´água, nadando de um lado para o outro, consertando equipamentos.



Pareciam diversas piscinas não muito fundas, como piscinas olímpicas, de natação, em formatos mais quadrados, outros mais compridos.



A água verde esmeralda, mas parecia poluída, talhada de óleo em alguns pontos.



Depois de descar da ponte, o ônibus passava tão perto do parapeito tão destruído, que eu achei que o veículo onde eu ia estava a ponto de despencar dentro d´água. E eu achei que isso não seria tão mau. Qual seria a sensação, será que eu morreria, me perguntei.
Trem / Leela

O trem atravessava no meio do trânsito, quando tinha de passar por determinado trecho. Não tocava nenhuma sirene tampouco acendia semáforo. Ele quase me atropelou.



Vi uma vizinha, Ednéa, ela disse que encontrou o R*. num barzinho na Cinelândia, onde costumo ir com ele. Fiquei furiosa, mas não demonstrei, cínica. "De onde vocês se conhecem",perguntei, achando que era mentira dela.- "Qual a cor dos cabelos dele", testei.



"São cor de cenoura" - Ela respondeu, rindo -"Ele me chamou de neném !"

Morte dos Amantes / Leela

Este sonho eu assisti, sem me intrometer - expectadora passiva.



Estava na França, e havia um jovem senhor, dos seus quarenta e poucos anos, muito bonito, por sinal.



Ele era casado com uma mulher, porém não a amava mais. Tinham uma filha de dezesseis anos que era tranquila - ninguém imaginaria o que ela estava prestes a fazer.



O homem tinha uma amante árabe, da idade da filha dele. A amante parecia com a Hale Berry quando mais nova.



No dia da festa de debutante da filha do homem adúltero, ele apareceu na casa levando a amante, pouco antes de começarem as festividades. Ele estava disposto a esclarecer tudo com a esposa.



Do alto da escadaria da sala, a filha viu o pai com a outra e os ameaçou de morte.



"Deixa disso" - Disse o homem - "Você andou bebendo ou fumando, é isso !"



A filha não estava brincando. Sacou uma arma e atirou contra os dois, que saíram correndo, tomaram um carro e fugiram da louca. Só que a revoltada também tinha pego um carro e corria atrás dos dois, atirando.



Na fuga, os dois bateram com o carro numa carreta. Eu não sei porque senti meu crânio se esmigalhando, se eu não estava dentro do carro e apenas assistia à tragédia.
Rui / Leela

Sonhei que , à noite, enquanto dormia, meu espírito deixava o corpo e eu saía pela janela de meu quarto, sobrevoava pouco a pouco o telhado do vizinho mais prózimo, depois subia mais alto, até deixar o bairro, a cidade, por fim, o país.



"Quero ver o Rui." - Pensei, mentalizando Portugal.



Senti o ar salgado do Atlântico, de quando em quando mergulhando na água escura e fria ( me deixavam nervosa aqueles breves mergulhos, parecia que ia me afogar )



Vi um grupo de três ou quatro baleias de espécie que não sei agora definir. Expeliam água para cima, e eu tive medo delas.



Também sobrevoei os navios. Eu acho que voava na diagonal, pois via tudo de lado.



Finalmente cheguei na Península Ibérica, avistava o continente de longe. Lá entrei no prédio onde o Rui Manuel morava na época, ele estava deitado na cama às onze da manhã, triste, deprimido, e eu sentia imensa pena dele. "Minha vida sentimental é um deserto", ele pensava, e eu podia ler seus pensamentos.

Mãe / Leela

Eu estava no colégio onde estudei desde o jardim de infância até o último ano do ensino médio. Acho que foi uma aula extraclasse, tinha uma japonesa inteligentíssima, que era quem conduzia a aula.



A japa, além de ser gente boa pra caramba, manjava tudo de todas as matérias, além de ser fera em qualquer tipo de arte !



Em trajes típicos de sua raça, tentava nos ensinar uma espécie de ballet que começava como clássico e terminava que nem matrix, com paradinhas no ar, piruetas muito loucas !



Lembro que eu estava vestindo somente uma camiseta branca longa, até os joelhos, a exemplo de todos os alunos.



Então, de repente, na turma que só tinha gente jovem como eu, ou até mais novos, surgiu um senhor duns 50 a 60 anos, loiro e com ar bondoso - "Preciso falar com seu pai" - ele me disse - "A sua mãe faleceu..."



Eu fiquei desesperada e saí da sala.



Não se de onde apareceu um homem de pele muito clara, duns 50 e poucos anos e cabelo grisalho. Ele foi atrás de mim.



No sonho, achava normal sua presença. Pela sua vibração, sinto que era meu guia espiritual, uma espécie de protetor ou anjo da guarda.



Este homem me acompanhou quando saí correndo para pegar o trem, ficou comigo o tempo todo. Eu estava tão tonta que mal conseguia andar, então dei o braço a ele.



Eu chorava muito, dizendo que não devia ter passado a vida toda brigando tanto com minha mãe. O homem apenas ouvia em silêncio, com expressão atenta e carinhosa, sem dizer palavra.



"Ela devia ter cuidado mais daquele estômago !" - Lamentei.



Foi um sonho tão dolorosamente real, que quando acordei, senti que minha vida precisava mudar, eu era muito negativa.

Os peixes / Leela

Dentro do sonho, um espírito que se autodenominava "Welingto" (sic) foi quem me narrou essa estória, e eu a vi se desenrolar como cenas de um filme.



Um povoado pobre sofria com a escassez de peixes.



Enquanto três ou quatro homens e mulheres voltaram, esperançosos, para o rio, com água no meio das coxas, alguém sugeriu que rezassem uma oração da Umbanda.



Outra pessoa disse que "a umbanda era fraca, só rezavam e pediam a Deus", que o "candomblé era forte, pois arriava logo as obrigações e os espíritos especialistas atendiam com urgência"



O chefe decidiu: "Primeiro façamos conforme a Lei de Umbanda."



E as redes se encheram de peixes de tamanho médio a grande, foi uma fartura !



Mas a pessoa que preferia o candomblé logo insinuou - "Peixes muito pequenos ! Precisamos de maiores !"



Fez todo um ritual africano de raiz, e voltaram para a água. Quando já estavam bem distante da margem, apareceu um enorme peixe, gigantesco como nunca se viu, e engoliu todos quatro numa bocada só.



"Moral da estória:" disse o espírito chamado "Welingto" (sic)



"Não é qualquer um que consegue usar corretamente e dominar a magia do candomblé. Melhor deixar isso para quem sabe e quem pode. Os resultados podem ser fatais.



Barraqueira / Leela

Acho que tinha desembarcado de um ônibus. Vinha por uma rua movimentada. Na minha frente vinha uma menina duns dezesseis anos, com o cabelo loiro cortado chanelzinho, baizinha, colegial, com uma grande mochila nas costas.



Quando passamos entre um poste e o muro, o espaço era insuficiente para nós duas passarmos, e eu, que estava de TPM e com pressa, dei um tranco na garota, que ficou furiosa e resolveu se vingar.



Dali a poucos metros, um rapaz amigo dela me atrapalhou de passar - eu não consegui tirar o moleque do caminho e os dois ficaram rindo da minha cara de raiva. Ele era bonito, se eu não estivesse tão furiosa, daria uns beijos nele, pensei.



Fiquei muito puta da minha vida - porque quando virei a esquina, apareceu outra amiga deles, muito pálida, com um enorme cabelo castanho cacheado, ela também começou a me provocar.



A mãe da loira estava no local, e não reparou no escândalo, só viu quando eu tirei forças, não sei da onde, pra puxar o rapaz pelos ombros ( ele era maior do que eu ) e o empurrar em cima da garota de cabelo crespo. Ele não conseguiu reagir quando eu o empurrei, de repente parecia que havia perdido as forças.



A mãe da loira viu a cena e perguntou, furiosa, o que estava acontecendo. Expliquei que estavam implicando comigo, ela reclamou com a filha, que continuava rindo !



Menti para a mulher ,dizendo que "tinha dexessete anos, ainda era de menor idade, poderia matar um, que depois de dois anos de Febem, estaria na rua, então era bom não se meterem comigo"



A mulher se apavorou, pedindo desculpas, mas eu continuava furiosa porque a cínica da filha dela continuava rindo de mim, cada vez mais debochada. Eu então virei e gritei pra ela:



"Cala boca, você está toda suja, com o pescoço cheio de caraca, você tem a maior cara de vagabunda, rindo escandalosa desse jeito!"



A garota parou de rir na hora, e a mãe se voltou contra mim.



"Po, agora você perdeu a razão ! Tinha nada que ofender a honra de minha filha !"



Fiquei com vergonha, pois realmente o comentário foi desnecessário.Então eles me ignoraram quando eu os ameacei novamente. Saí de fininho.
Métisse / Leela

Numa tarde agradavelmente ensolarada, fui caminhando por um jardim muito bem cuidado, alguma coisa me impelindo a entrar numa casa: As portas estavam abertas.



Era o living de uma mansão, um salão amplo, claro e arejado, com janelas altas quase até o teto.



Havia um homem de físico médio. de feições regulares, nãoi dosse pela compleixão tão pálida, se passaria por humano. Ele acessava a internet através de um moderno computador, no meio da sala.



"Lia" - O alienígena me disse, em seu temperamento fleumático e impessoal - "Você precisa conhecer nossa criança. "



Foi quando dei com um menininho de seis a sete anos de idade, de cútis em tom moreno muito claro - não se parecia comigo, pois sou mulata, e também, a bem da verdade, o peralta tinha as feições do pai. Corria e brincava como uma criancinha normal, não parecia filho de um extraterreno. Não me deu muita importância, apesar da educação e delicadeza com que se dirigiu a mim - Não fora criado por mim, era de se esperar essa postura.



Fui esclarecida de que, durante o sono, engravidara e dera à luz, sem que me desse conta disso. Fora tudo feito de modo que parecesse apenas um sonho.



Então percebi que o homem acessava um site pornográfico, desses cheios de fotos de mulheres nuas. Em seguida, em outra janela de seu browser, insinuou-se as figuras de homens nus. "Opa" - Eu falei em tom audível, e ele voltou-se com expressão nula, falou como se explicasse algo a um bebê retardado:



"Não é o que está pensando. Não sou bissexual ou gay, apenas hermafrodita." - Esclarece, só então vi que estava nu, ele discretamente, sem nenhuma vulgaridade, entreabriu ligeiramente as coxas levemente musculosas, vi que seus órgãos genitais eram como os de qualquer homem comum.



"Não temos órgãos femininos externos." - Refere-se à própria espécie - "Mas podemos escolher se vamos fecundar ou dar à luz."



apocalipse sinistro / Leela

Apareciam duas naves espaciais no céu ( parecidas com a Enterprise ) e eu tentava fotografá-las com o meu celular. Destas naves saíram monstros como o Predador, eles corriam atrás das pessoas com a intenção de dilacerá-las, mas eu não os temia, não sei o porquê.



Depois apareci no meu trabalho, minha empresa havia se transferido para um prédio diferente, num local muito mais chique do que o maldito centro do RJ.



Havia meninos lindos trabalhando lá, e alguns dos mais gostosos eram meus amigos...



Infelizmente soubemos que os monstros transmitiam uma espécie de doença parecida com o cólera, toda a humanidade iria morrer. Então, pensei, já que vou morrer mesmo, antes vou me divertir. Vou aloprar geral e dar pra todos esses filés. Vou simplesmente chegar, beijar na boca e levar prum canto.



Eu queria assediar um rapaz duns 20 e poucos, alto e branquinho. muito lindo, com longos dreads castanho-aloirados. Mas no meu caminho apareceram duas amigas ( chatas ) que na vida real nem sei quem são. Queriam puxar assunto. Fugi deles e dou de cara com meu pai. Aff ! Ele queria que eu me reunisse à família.Mas que nada. Quando o cara de dreads passou perto de mim, puxei-o pela mão e falei pro meu pai: "Dá licença, que eu preciso fazer sexo com o maior número de filés antes do mundo acabar !"



Transei com mais dois, todos gostosinhos. Mas não sei se o mundo acaboum, pois meu sonho acabou aí.