Drömma

aisling . dream . rêve . sogno . sonho . sueño . traum . śnić
Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Espelhado / Lua

Fui convidada pra ir numa festa em uma mansão antiga.
As paredes eram brancas e o teto era bem alto e revestido com placas de madeira maciça, assim como o chão.
Fui pra um canto vazio e notei uma escada com degraus de madeira, ela começava no ar, bem mais acima do nível das cabeças das pessoas e ia até o teto, terminando num espelho.
Suspiro / Lua

Sonhei que fazia suspiro. Era branco mesclado com azul, igual pasta de dente.
wantwant / Lua

Estava na beira de uma lagoa observando uns quero-queros porque eles tinham penas coloridas e brilhantes.
Um deles sobrevoou minha cabeça e nela deixou um ovo.
Fiquei equilibrando o ovo por uns 2 segundos, então ele quebrou e o filhote saiu.
Vi meu corpo como espectadora e notei que meu cabelo tinha virado um ninho.
little sis / Lua

Sonhei que minha mãe dava a luz a uma nenê de olhos azuis. Quando a segurei em meus braços eu me senti muito contente porque ela parecia ser muito inteligente e sagaz mesmo sendo uma recém nascida.
Perguntei qual seria o nome e minha mãe disse que queria Mathilda, mas que também estava pensando em outro que não consigo me lembrar.
Eu disse a ela que a nenê podia ficar sem nome enquanto estava no hospital.
Onde Anda Você / Lua

Sonhei que estava num estúdio vendo Quarteto em Cy e Vinicius de Moraes cantando ao vivo "Onde anda você".
Tinha alguém deslumbrado ao meu lado e eu dizia sorridente que era muito legal ouvir o Vinicius de perto e que achava essa música belíssima.
Patinho querido e poderoso / Lua

Sonhei que minha antiga casa flutuava porque tinha algo como um dirigível de madeira amarrado dela. Outras pessoas que também tinham uma casa-dirigível ficaram com inveja e quebraram nossas madeiras.

Meu irmão colocou um guarda chuva preto que flutuava com o vento em frente a porta e isso fazia a casa inteira voltar a flutuar também. Achei muito legal mas o guarda chuva estava meio quebrado e ficava fechando sozinho toda hora.
No mesmo instante eu recebi um pequeno pacote com um manual de instruções dizendo pra eu pegar o pato, enrolar num paninho quente e deixar ele perto do guarda chuva porque isso iria resolver o problema.

Abri o pacote e dentro tinha um filhote de pato amarelinho e muito carinhoso.
Fiquei muito afeiçoada por ele e depois de fazer carinho, eu o enrolei num paninho quentinho e coloquei com cuidado ao lado do guarda chuva.

Enquanto o pato se sentisse querido e quentinho, tudo ia flutuar bem.
Ritual / Lua

Sonhei que tinha que fazer um ritual por algum motivo muito importante que eu não lembro qual era, mas minha saúde mental e minha vida dependiam disso.
As pessoas pediram que eu ficasse nua e cortasse um pedaço do meu cabelo. Segurei a franja, cortei com uma faca muito estranha e coloquei os fios num pote que ficava num altar.
Não me lembro como terminou.
Gueixa / Lua

Sonhei que namorava com um cara japonês mas ao mesmo tempo eu tinha um caso com a mãe dele, que devia ter uns 55 anos e se vestia igual uma gueixa.
Fotos estapafúrdias / Lua

Sonhei que meu irmão apareceu segurando uma Pentax k1000 e eu disse "Aê, me empresta a câmera porque eu vou fazer umas fotos maneiras e estapafúrdias demais"
/ Lua

Entrei numa casa onde o casal residente agia completamente no modo automático.
O homem, com olhar vidrado, tentava ligar o carro a todo instante, mesmo sabendo que ele não ligava. A mulher andava pela casa com o mesmo olhar, arrumando as coisas que via fora do lugar.
Nenhum dos dois pareceu se importar com o fato deu ter invadido a casa. Fiquei triste por eles viverem daquele jeito.
Saí pela varanda do quarto e fui pulando de telhado em telhado no meio da noite, me sentindo vazia.
Raposo / Lua

Sonhei que fui pra um lugar no meio do nada e cheio de neve. Avistei uma raposa e logo ela veio me cheirar.
Estiquei a mão e assim que ela se acostumou com o cheiro, veio se esfregar em minhas pernas querendo carinho. Parecia uma raposa bem solitária e um tanto velha, mas estava bem alegre naquele momento.
Brincamos um pouco, fiz carinho e ela acabou virando um homem alto de meia idade com a barba por fazer, cabelo preto bagunçado e roupas infantilizadas. Ele olhou pra mim com vergonha e medo de eu não quisesse mais amizade.
Fiquei observando ele por uns segundos e pensando no quão surpreendentes as pessoas são, com diversas faces e histórias. Falei em voz alta que estava tudo bem.
Estiquei a mão de novo e lhe dei um abraço.
/ Lua

Chamei uma amiga pra ir numa galeria de arte antiga e meio abandonada. Era um lugar muito bonito com azulejos antigos cor de creme e entrava muita luz do sol por janelas grandes de vidro. Do lado de fora era puro mato, bem verde e vivo.
Nós duas usávamos meias calça brancas finas e roupa de cetim.
/ Lua

Sonhei que estava esquiando em uma montanha que tinha tecido de pelúcia sintético marrom em vez de neve.
Vó Janete / Lua

14/12 - Vi minha avó (que já é falecida) deitada em uma cama. Ela virou o pescoço, olhou pra mim e disse "Luana? Acordou fia?"
Eu, emocionada, me debrucei do lado direito da cama e perguntei como ela estava se sentindo. Respondeu baixinho e bem pausado, como quem está caindo no sono "eu tô muito bem..."
Vó Janete / Lua

14/12 - Vi minha avó (que já é falecida) deitada em uma cama. Ela virou o pescoço, olhou pra mim e disse "Luana? Acordou fia?"
Eu, emocionada, me debrucei do lado direito da cama e perguntei como ela estava se sentindo. Respondeu baixinho e bem pausado, como quem está caindo no sono "eu tô muito bem..."
Zentai / Lua

Meu primo se tornou um rockstar bem famoso e eu estava no show dele.
Quando todos foram embora do estádio eu peguei uma roupa zentai preta e vesti, mas a touca era pequena e também nao cobria as mãos. Peguei uma outra de cor cinza que estava numa escola e levei pro meu amigo vestir com luvas brancas.
Encontrei luvas pretas e uma touca maior pra mim, fiquei muito feliz e falei pra gente ir deslizar nos escorregadores.
/ Lua

Sonhei que estava num jogo de realidade virtual e que a mansão que eu estava visitando pegava fogo. Tentei mexer a mão como se estivesse usando um mouse pra clicar no telefone e chamar os bombeiros, mas o fogo já tinha se espalhado por toda a casa.
No quintal eu vi a casa desmoronar mas nem liguei porque não era minha e o dia estava muito bonito.
Alguém me deu um ovo branco de galinha pra segurar, olhei pra cima e vi outro do tamanho de uma caixa de sapato, mas que estava quebrado e dava pra ver um pintinho morto dentro. O pintinho na verdade era um frango depenado desses que vende no mercado.
/ Lua

Fui comprar plantas e pirei numa costela de adão retangular.
/ Lua

Sonhei com um campo de plantas secas.
Bichos nos potes / Lua

Separei meus novos bichos de estimação em potes de vidro transparente pra ficar mais organizado.
A enguia quase morreu seca porque eu não consegui encontrar água pra por no pote dela.
A jibóia estava com muita fome e eu não sabia com o que alimentar, então ela ficou tentando me morder até eu conseguir segurar pela boca e começar a pisar em cima dela. Fiquei muito triste em estar fazendo aquilo mas não tinha outro jeito.
Amassei a cobra e fiquei a dobrando na esperança de que ela quebrasse igual madeira.
A. / Lua

Sonhei que meu amigo passou mal no elevador e foi vomitar num banheiro. Depois, quando voltou pro elevador, eu dei um abraço meio sexy nele.
Mano / Lua

Sonhei que estava andando com meu amigo e quando olhava pra trás eu via que o rosto dele estava se desfigurando e virando o rosto do irmão dele.
Led / Lua

Sonhei que estava viajando de carro com minha irmã e cunhada. Subíamos uma ladeira e na hora de cruzar a estrada, um ônibus quase batia na gente.
Seguimos viagem e comecei a reconhecer o local onde estava, que é um cenário que minha cabeça criou e usa até que com certa frequência nos sonhos. Fiquei contente por ver aquilo de novo e resolvi descer do carro.

Nos outros sonhos, eu geralmente ando a pé pela parte baixa de uma cidadezinha alegre que parece um pouco com Paraty no estilo arquitetônico e acabo querendo subir para uma cachoeira num morro. Então eu sigo e passo por um bairro distante, deserto e meio sinistro, sempre com muita neblina e chão molhado.

Passei pela cidadezinha colorida e fui na frente direto pra parte deserta. Olhei as casinhas pensando “nossa, igualzinho aos meus sonhos”. Avistei um homem que usava roupas de palha, ele me disse pra tomar cuidado com o chão molhado. Também me falou pra ir ver uma pessoa chamada Luz, porque eu ia gostar.
Voltei a olhar as casinhas e quando fui tentar entrar em uma, uma mulher de cabelo curto e branco abriu a porta e me convidou pra entrar. O interior da casa era colorido e iluminado, nem parecia que estava localizada naquele bairro. Ela usava um avental marrom de couro e tinha dois brincos de prata na orelha esquerda. Me levou para seu ateliê e me mostrou algo parecido com uma câmera antiga de cinema, mas que em vez de colocar filme, ela colocava fitas de led.

Ela começou a girar uma manivela e o led acendeu em cores lindas. Eu fui até um outro aparelho igual que estava pendurado na parede e também comecei a girar a manivela. O led acendeu e eu fiquei deslumbrada com as cores, peguei meu celular pra gravar um vídeo mas o led acabou pegando fogo. Ela disse que tudo bem porque era pra eu mexer com isso acordada.

Acordei.
Axl / Lua

Sonhei que era o Axl Rose que dublava o personagem Chucky (Child's Play)
Swamp magic / Lua

Sonhei que fui fazer trilha num pântano e lançei um feitiço pra afastar os jacarés.
Estiquei a mão direita na direção dos bichos e disse "gort klaatu barada nikto" três vezes.
Cabelos, números e sonambulismo / Lua

No sonho eu via cabelos escuros esvoaçando com uma tempestade que estava vindo. Eles me disseram por pensamento coisas que me chateada sobre duas meninas. Ambas estavam paradas ali e seus nomes eram número 12 e número 14, estavam mortas de vergonha e se sentindo culpadas pela situação.
12 correu chorando com as mãos cobrindo o rosto e eu mesmo estando devastada quis ajudá-la. Corri em sua direção esticando os braços mas ela desapareceu e eu acabei abraçando uma grade.
Comecei a despertar do sonho porém ainda sem controle algum, vi que eu estava de pé em meu quarto agarrada em meu guarda-roupas. Em questão de segundos voltei pra cama, ainda meio inconsciente.
Peguei no sono assim que deitei, voltei pro sonho e enquanto olhava triste pros cabelos escuros, número 14 correu e subiu em um muro pra se jogar. Eu gritei e corri atrás dela, a segurei pela cintura com força e comecei a despertar de novo.
Dessa vez eu não sabia onde estava, sabia que estava acordando e que estava mais pra realidade do que pro sonho, mas aquele não era meu quarto. Apesar de estar escuro, eu sabia que não era meu quarto.
Eu estava agarrada em algo gelado e não soltei até me situar. Fiquei olhando ao redor e encontrei a luz do roteador da internet, vi o número 14 marcado nela (apesar disso não existir) em um tipo de fonte meio enigmática.
Devo ter demorado cerca de 1 minuto pra perceber que eu estava agarrando a janela do meu quarto e de joelhos em cima da cama.
Quando finalmente compreendi a situação, deitei meio aflita com a sensação de que tinha alguém me olhando.
Barra de aço / Lua

Sonhei que tinha um vôo pra outro estado de noite e já voltava pra SP no dia seguinte de manhã, então conversei com meu irmão sobre adiar o vôo da volta pra eu poder ficar mais tempo lá.
Ele me mostrou uma espécie de barra de aço do tamanho de uma vassoura que tinha duas pequenas turbinas nos pés e outras duas próximas de onde se colocava as mãos.
Segurei na barra e sai voando nela pra testar. Funcionava bem mas o combustível acabava rápido.
Baby / Lua

Sonhei que eu ia em uma farmácia antiga e o dono me dizia que eu estava grávida e que ele podia fazer o parto ali e naquele momento se eu quisesse. Eu fiquei meio surpresa porque não tinha barriga e falei "Nossa, sério? Vamos lá então.".
Subi uma escadinha, deitei numa maca de couro verde descascado, abri as pernas e ele puxou uma cordinha que estava pendurada pra fora de mim. Pegou um neném que aparentava já ter uns 3 ou 4 meses e me deu.
Vi que era uma menina e ficava dando risada da situação toda porque estava tudo muito estranho. Minha mãe chegava na farmácia e eu mostrava a bebê pra ela dizendo "Olha, tem olhos verdes e ele disse que é minha, mas só vou criar ela se for em São José dos Ausentes porque São Paulo é muito tóxico.".
Minha mãe achava ela muito linda e antes de conseguir terminar de perguntar quem era o pai, eu falava "Deve ser porque ouvi a música Green Eyes do Colplay ontem no carro do Ricardo e vi a filha da Renata. Esse sonho tá muito louco.". Acordei.
Ritual do chicote / Lua

Sonhei que estava atrasada pra aplicar uma prova mas também tinha um treinamento marcado no mesmo horário. As mulheres que iam me treinar pegaram um quarto em um motel e cada uma tinha que chicotear a outra nas costas. Elas só paravam quando as costas ficavam cheia de vergões vermelhos, quase a ponto de sangrar.
Lara / Lua

Sonhei que estava em um café e via a Lara sentada sozinha numa cadeira. Ela também me viu, me deu um oi de longe e eu fui até ela pra dar um abraço.
A abracei pela cabeça e mexi um pouco em seus cabelos.
Lavandas / Lua

Sonhei com um grande canteiro de lavandas em vários tamanhos, bem floridas. Algumas eram pequenas em vasos, outras eram arbustos e até árvores. O cheiro me deixava quase que em transe, as cores eram bem vivas e eu me sentia muito feliz em estar vendo aquilo.
No canteiro do lado haviam vários tipos de uvas roxas e azuis acinzentadas, alguns passarinhos sobrevoavam cantando e outros as comiam.
Eu e Formiga / Lua

Sonhei que estava na produção de um evento de moda e uma colega derrubava no chão uma caixa com fotos polaroides que eu estava carregando. A caixa não era minha e eu estava indo entregar pro dono. Enquanto eu recolhia as fotos do chão, via que eram todas de uma mesma menina. Curiosamente, ela estava conversando com outras duas amigas ali perto e me via com as fotos.
Ela se aproximou de mim dizendo que não tinha visto essas fotos ainda e que não sabia que tinham ficado tão legais.
Me contou que seu nome era Formiga e que ficava com o dono da caixa as vezes. Eu não dizia nada, só ouvia.
Fomos andando em direção a uma rampa e o dono da caixa nos avistou, ficando um pouco assustado por nos ver juntas. Outras meninas também sacaram o que estava acontecendo e ficaram incomodadas porque também faziam fotos e ficavam com ele. Todas se sentiam especiais e únicas até aquele momento, onde descobriram que na verdade ele era muito mentiroso e mulherengo.
Ele ficava tentando de menina em menina jogar seu charme pra ver se alguma o perdoaria e também ficava querendo fazer ciúmes pras outras.
Chegava em mim perguntando se eu queria ir pra casa dele e eu ficava muito triste ao dizer que não porque ele também tinha me enganado por muito tempo.
Todas chamávamos ele de canalha e no final das contas, ele ficava sozinho e sem ninguém.
Formiga me dizia que queria que eu fizesse fotos dela e que a gente deveria pegar um ônibus e ir num restaurante antes disso, porque ela não comia fazia 3 dias pra poder estar bonita pro desfile.
Mais uma vez eu não falava nada, só ouvia.
Peguei o ônibus ainda com a caixa na mão e me sentindo muito desconfortável com toda a situação.
Resgate dos passarinhos / Lua

Sonhei que meu pé de amora estava quase do meu tamanho e quando eu o olhava de perto, via passarinhos de 1mm voando e pousando nele. Eu ficava contente que ele estava atraindo vida.
O vaso do lado tinha um outro arbusto e uma passarinha de tamanho normal querendo botar ovos. Ela botava 3 filhotinhos que já nasciam com penas e quase do tamanho dela.
Eu peguei um filhotinho na mão e levei até a minha mãe pra ela ver, depois voltei ele pro vaso e vi que tinha um bixo predador querendo comer eles. Uma doninha aparecia dizendo que ia salvar a família de passarinhos, os colocava em seu furgão (que era do tamanho de um brinquedo) e saia dirigindo bem rápido pra fugir do predador.
A doninha chegava em seu destino final e quando saia do furgão, virava uma menina magrinha de uns 24 anos de idade. Dizia que estava cansada por ter dirigido de Hampshire até Miami.
Ela tirou os passarinhos do furgão e os estabeleceu em um jardim muito bonito.
Carroça de M&M's do designer de games / Lua

Sonhei que olhava pela janela e via a Gabi no terraço de um prédio vizinho. Eu ia até lá e ela me dizia que era uma festinha pra assistir o jogo do Corinthians.
Fui dar uma volta pelo prédio e acabei entrando num apartamento bem grande e lindo, achei que era aqueles apes de visitação.
PFiquei impressionada ao ver uma pequena carroça de vidro com as rodas de madeira e um símbolo do m&m's colado. Cheguei perto e vi alguns de cores variadas em uma parte alta dentro do vidro e por fora, um grande botão preto escrito "push me". Quando apertei, os chocolates caíram e automaticamente todos os marrons ficaram para um lado e os coloridos para o outro. Achei muito maneiro e peguei os chocolates pela portinha na parte baixa da carroça pra colocá-los de novo e dessa vez filmar com o celular.
Enquanto estava filmando, um homem com traços levemente asiáticos apareceu perguntando se eu tinha gostado. Eu, extasiada, dizia que tinha achado muito divertido e logo percebi que ele era dono do apartamento. Pedi desculpas por ter entrado e ele me disse que estava tudo bem, que não tinha problema porque assim ele faria amizade com alguém. Me contou que era difícil ele sair porque trabalhava muito com o escritório era no ap e que também era difícil de achar alguém que soubesse lidar com o toc de limpeza dele.
Na hora, a ideia que tive (muito estranha por sinal) foi de dar um abraço nele pra ver se ele teria nojo por algum motivo. Na hora que o abracei, tive a sensação de que ele não fazia isso por muito tempo, porque ele deu um abraço muito aconchegante e forte. Eu achei legal mas percebi que ele ia me cantar, aí fiquei desconcertada e disse que tinha que ir embora.
Ao chegar perto do elevador eu notei uma grande sala com paredes de vidro, que era o escritório dele. Dentro tinha muitas coisas legais e uma grande mesa de reunião. Vi que ele era designer de games.
Entrei no elevador e o encontrei na portaria, meio creepy, dizendo que ia me ver na quinta de novo.
Conexões hexagonais / Lua

Sonhei que namorava um cara que eu não sabia o nome (vou chamá-lo de Fulano), estava com ele passeando por um bairro e procurando um lugar alto pra tirar foto. Ele me disse que me levaria num lugar mas que era meio difícil de subir. Eu o segui e então chegamos num beco muito estreito, onde só passava uma pessoa por vez.
No final do beco, havia uma escadinha feita de barras de aço grudadas na parede e um pouco mais acima no final da escada, havia um buraco. Ele me explicou que teríamos que subir e atravessar o buraco, mas que quando chegássemos lá, deveríamos entrar com as costas no chão e a barriga pra cima.

Estava um dia bem quente e ensolarado, eu pude sentir as barras de aço quase queimando minhas mãos por terem ficado ali expostas no sol. Ele subiu primeiro eu via o quão estreito aquele buraco também era porque ele virou a cabeça de lado, encolheu a barriga e ainda por cima ralou a bochecha pra passar. Eu me virei pra me enfiar senti o concreto do buraco arranhando minha bochecha esquerda.
Quando me levantei, vi que estávamos numa espécie de casinha feita de madeira com o teto um pouco baixo (mas alto o suficiente pra eu ficar de pé) e algumas janelas de vidro bem sujas por onde a luz do sol entrava um pouco. Essa casinha era uma sala em formato hexagonal, com alguns colchonetes finos espalhados pelo chão e uma espécie de pira pra acender fogo no meio, mas só tinha umas pedras pretas dentro.

Eu me senti muito confortável no lugar e o Fulano me disse que o ar dali era como md, pra eu respirar bem fundo e aproveitar.
Mais dois homens e duas mulheres apareciam e todos eram amigos ou conhecidos do Fulano. Cada um se acomodava em um lado do hexágono e todos começavamos a conversar sobre o movimento das coisas, interações, conexões e amor, tópicos que amo discutir. Todos respiravamos aquele mesmo ar abafado que nos deixava cada vez mais próximos mesmo estando em lugares diferentes na sala.

Íamos tirando nossa roupa, um por um, porque o lugar estava bem quente e porque estávamos tão íntimos que já não importava mais se estávamos vestidos ou não. Começamos a fazer carinho em nossos próprios corpos como se estivéssemos fazendo uns nos outros, porque cada toque era como se fosse a outra pessoa tocando. Aliás, não só com uma mais com todos. Estávamos sentados separados, de olhos fechados e eu me sentia conectada com todos, menos com Fulano. Resolvi olhar para a esquerda e vi que ele não estava desfrutando do momento e sim se aproveitando de uma das mulheres que estavam lá, beijando o corpo dela e passando a mão em suas partes íntimas. Ela não conseguia perceber porque estava concentrada e conectada no carinho geral e de olhos fechados.

Naquele momento eu senti muito nojo dele e tive noção de que ele era só um aproveitador que estava estragando o clima de uma coisa que ele mesmo tinha me apresentado. Apesar de chateada, eu não queria desperdiçar a troca com aquelas pessoas que estavam nuas de corpo e alma junto comigo.
Cutuquei fulano no braço e falei quase chorando que ele era um escroto. A mulher abriu os olhos e também olhou pra ele indignada por ele ter quebrado a conexão da roda, por ter abusado dela e por ter me traído. A roda não tinha intuitos sexuais e a atitude dele chocou a todos.
Tiramos ele do local e eu fiquei muito triste, as mulheres me abraçaram e os homens deram um beijo na minha testa. Acordei.
Neon / Lua

Sonhei que ia pra Paranapiacaba sozinha e encontrava um letreiro de neon imenso no meio da neblina.

Estava escrito "move on" e eu ficava observando sentada enquanto tomava um café.
Polvinho e titanic / Lua

Sonhei que ia fazer uma excursão com a faculdade mas me atrasava e tive que ir sozinha até o local. Chegando lá, as pessoas tinham que passar por várias catracas simultaneamente, o que deixava tudo mais lento e meio enrolado porque elas ficavam todas juntas, como um obstáculo. Eu ia por último e o segurança me dizia que eu devia passar com as costas abaixadas, numa posição similar a do Keanu Reeves, em Matrix.
As catracas eram a entrada pra uma espécie de realidade utópica. Quando entrei, me vi em uma praia paradisíaca num dia ensolarado, acompanhada de uma mulher e um homem. Quando passei a mão na água, vi que um bichinho grudou nela e se parecia muito com uma estrela do mar, mas ao tentar tirar ele, vi que na verdade era um pequeno polvo. O homem que estava comigo tirou o polvo com cuidado pra colocá-lo de volta na água.
Reparei que atrás de mim havia uma porta e quando eu a abri pra ver o que tinha do outro lado, me deparei com o cenário noturno de um cais. Me emocionei ao ver que o Titanic estava parado ali e automaticamente eu começava a ouvir o instrumental de "My heart will go on", da Celine Dion.
Entrei deslumbrada no navio, passei pelo salão onde serviam o jantar e subi algumas escadas pra ir pra parte externa.
Eu avistava a famosa grade branca na ponta do navio e mesmo com a chuva que começou a cair de repente, eu filmava o caminho enquanto andava em direção a grade. Chegando lá, encontrei a Larissa, que pedia pra tirarmos uma selfie e eu recusei por medo de deixar o celular cair na água.
Amanhecia um lindo dia e eu acordei no momento em que a buzina no navio tocou.
The cutest dream ever / Lua

Sonhei que estava me sentindo triste e então me mandavam uma mensagem no celular dizendo que iam me encher de carinho. Eu sorria e quando olhava pra frente, via a pessoa parada com o celular na mão, abrindo os braços e dizendo "você é tão especial, vou te dar amor", e aí, o celular despertou. Não queria ter acordado.
The Purge / Lua

Sonhei que ainda morava na antiga casa com a minha mãe.
Surgia a notícia de que um presidente xpto era eleito e que tinha mandado explodir alguns bairros de SP. Dito e feito, o nosso bairro e nossa casa eram explodidos. Por sorte, eu e minha mãe não estávamos lá. Fiquei procurando roupas e alimento nos escombros da casa pra gente poder peregrinar por um tempo e encontrar algum abrigo, porque aparentemente o país havia ficado num caos parecido com o do filme "The Purge".
Seita / Lua

Sonhei que saia de um shopping pela rua de trás e como eu não estava habituada com aquele caminho, acabava me perdendo. Um homem muito estranho aparecia e dizia que se eu cortasse caminho pela casa que estava mais a frente, eu sairia na rua principal.
Eu o segui e então subimos uma escada muito velha que estava na calçada e dava direto na entrada da casa. O homem desapareceu e eu fiquei sozinha tentando achar a saída daquela casa sinistra.

Andei pelos corredores e então avistei um grupo de homens reunidos em volta de alguma coisa no escuro, me assustei mas logo percebi que eles estavam imóveis como bonecos. Todos tinham expressões fortes no rosto e usavam túnicas. Cheguei mais perto e vi que estavam em volta de mulheres nuas, que pelas expressões pareciam assustadas.

A situação era muito perturbadora e eu corri tentando achar a saída, mas as mulheres que estavam ali "despertaram" e foram atrás de mim, elas me puxaram e me levaram pra frente dos homens, (que também haviam despertado) tiraram minha roupa, me colocaram de joelhos no chão e acorrentaram meus pulsos e tornozelos.

O homem mais importante falou pra eu ficar mexendo a língua fora da boca que ele a ia cortar com uma faca pequena e fina que estava segurando. Eu obedeci mas estava apavorada imaginando a dor que sentiria e como seria viver sem língua, mas me coloquei pra pensar em como aquela situação era improvável, então me dei conta de que era apenas um sonho ruim e me tirei de lá pra acordar.
Espectatorialidade / Lua

Sonhei com a descoberta de uma magia rara e muito poderosa, provavelmente porque o Diogo me explicou sobre a palavra "Espectatorialidade" ontem e eu a achei parecida com um feitiço de filme.
M no aeroporto / Lua

Sonhei que acompanhava M até o aeroporto de Guarulhos para ela ir embora porque estava se sentindo triste, e mesmo eu não a conhecendo direito achei que seria válido não a deixar sozinha.

Estávamos no terminal 3 e ela tinha que ir para o 2 por ser um voo nacional e quando ela ia se despedir, me olhou com os olhos cheios de lágrimas e me abraçou. Passei as mãos nos cabelos dela e pensei em como aquilo soava familiar.
Eu tirei alguns fios de seus cabelos que estavam grudados em suas bochechas por conta das lágrimas, eles eram lisos e grossos.

Ela parecia muito indefesa e eu quase pedi para ficar comigo em casa por um tempo. No começo do sonho, eu tinha a sensação de que ela estava triste por simplesmente não querer ir embora, depois, a sensação que ficou, era que de ela tinha se apegado a mim naquele momento e não queria me deixar.

Ela me abraçava forte e agradecia o cuidado enquanto chorava baixinho.
Mansão assombrada / Lua

Sonhei que estava numa mansão antiga e acabava indo parar no subsolo, que era cheio de cômodos bem grandes. As paredes eram de pedra, haviam correntes e grades por todos os lados e até uma espécie de córrego que passava entre as salas pelo chão.
Era de madrugada e eu via estátuas de guerreiros criando vida e tentando me acertar com espadas, mas eu mergulhava no córrego e passava por debaixo de uma grade pra fugir pra outra sala.
Nessa outra sala, eu encontrava um pacotinho de lentes verdes e uma vasilha de soro do lado. Era uma lente bem grossa, eu molhava ela no soro e colocava no olho direito. Quando me olhava no espelho, via que eu já usava uma outra lente no olho esquerdo, mas era da cor dos meus olhos. Eu a tirava e percebia que usei lentes a vida toda sem saber, mas também não colocava a lente verde nesse olho.

Indo pra outra sala, eu via algumas aparições bem sinistras e tentava desviar ao máximo a atenção delas, até chegar em um corredor com muitas portas grandes e pesadas. Uma porta se abriu lentamente e quando eu entrei, não conseguia mais sair. Apareceu um homem e uma mulher, nus e chorando. O homem devia ter uns 60 anos e a mulher uns 30. Era como se essa mansão abrigasse os espíritos de pessoas ruins ou das que sofreram algum abuso aí.

Eu subia em cima da mesa desesperada pra tentar fugir do homem que vinha em minha direção, mas ele agarrava minhas pernas, dizia que ia me estuprar e fazer várias outras coisas bem nojentas. Eu me pendurava em correntes que estavam no teto e tentava ir pra longe dele, mas a mulher me segurava e começava a me bater com uma corrente de ferro. Ela tinha olhos verdes e uma maquiagem preta borrada por conta das lágrimas. Eu pedia que ela parasse de me bater, dizia algumas coisas sobre feminismo que a tocavam e então ela parava de chorar e me deixava ir embora em paz.
Unusual affection / Lua

Sonhei que estava passando por uma rua e de longe avistava S. Quando eu chegava perto, S me cumprimentava e eu ficava muito contente com isso, ao mesmo tempo que parecia que algo pesado tinha saído de minhas costas.
Acabamos firmando uma amizade cheia de afeto e proteção quase que no mesmo instante.
Sentamos em uma arquibancada pra observar umas máquinas operando e S fazia carinho em mim enquanto eu perguntava preocupada se S estava com fome, então abrimos um pacote de Doritos pra comer.
Uma das máquinas pegou S com um gancho e levou pra dentro das coisas que estavam construindo, que logo percebi que era tipo um jogo de tabuleiro gigante. Isso me deixava muito perturbada e me fazia ir correndo tentar salvar S.
Quando conseguimos nos encontrar de novo, ganhei abraços. S pegou em minha mão enquanto tentávamos achar o caminho da saída. L
Amora Alienígena / Lua

3. Sonhei que meu pé de amor estava grande e cheio de frutos maduros pra comer, eu ficava muito feliz e comia duas amoras, pegava uma bem grande e bonita pra dar pra alguém mas via que essa amora era meio diferente. Algumas bolinhas da fruta estavam dentro de uma outra bolinha transparente, como se fosse uma camada protetora.

Ela era maior do que as outras e eu a achava meio alienígena.
Meia-calça / Lua

2. Sonhei que estava andando pela 25 de março procurando meia-calça pra comprar.
Eu acabava entrando em ruas que eu nunca havia visto antes, que eram mais chiques e pareciam ser em outro país. Olhando as vitrines, eu via uma meia azul e outra vermelha que me interessavam muito. Custavam R$16 cada, então as comprei.

Mais adiante na rua, eu entrava em uma loja que vendia uma preta por R$40 e acabava discutindo com a vendedora porque ela estava atrasando minha ida pra Suíça.
Trust / Lua

1. Cheguei em casa hoje e resolvi dormir mais um pouco porque ainda era meio cedo. Quando peguei no sono, a situação que acontecia no sonho era igual a realidade: eu dormindo no meu quarto.

Minha mãe entrava e me acordava pra perguntar o que significava uma palavra em inglês que ela tinha visto no celular dela, me mostrava e eu conseguia ler “trusts”. Eu dizia pra ela que significava “confiar”, que tem “s” no final porque está em 3ª pessoa e exemplificava dizendo “She trusts you = Ela confia em você”. Minha mãe ficava confusa e dizia que nunca tinha visto essa palavra na vida dela, dizia que estava errado e se eu tinha certeza de que era isso mesmo chegando a perguntar se eu não estava inventando. Eu afirmava pra ela que era isso mesmo e não tinha como eu inventar, mas ela seguia desacreditando e tirando um leve sarro de mim.

Eu ficava nervosa com a situação porque estava com muito sono e ela seguia teimando na existência e significado da palavra, então resolvia pegar meu laptop e escrever a palavra no Google pra ela ver que eu não estava mentindo.
Ao acessar o site, tentava escrever a palavra no campo de busca mas não conseguia acertar. Sabia como se escrevia, mas na hora de digitar eu simplesmente errava todas as vezes. Eu digitava thrusts, truht, schuts, trut, turts e thrusts de novo, o que fazia ela ficar rindo de mim falando que eu inventei e isso me deixava extremamente frustrada a ponto deu perceber que estava sonhando.

No momento em que vi que era um sonho, eu disse a ela que estava escrevendo errado porque estava com muito sono, então finalmente digitava certo e ligava o áudio de um tradutor pra ela ouvir a pronúncia da palavra. Saiu do quarto e eu resolvi acordar porque esse sonho tinha sido muito chato.
The lost child & the forgotten mannequins / Lua

Sonhei que estava saindo de uma festa com algumas pessoas e passando pela rua eu via uma mulher tentando se comunicar com uma criança que estava presa sozinha dentro de um carro pequeno (um Celta ou um Ford Ka modelo antigo) e verde claro. A porta estava meio aberta mas a menina não conseguia passar pela fresta. Quando eu me aproximei, vi que a menina murchou a barriga um pouco e passou tranquilamente pela fresta - que era minúscula - da porta do carro.
Peguei a menina no colo e perguntei sobre sua mãe, seu pai e se ela sabia onde eles moravam, ela me contou os nomes e disse que moravam em Camprebleh ou algo assim.

Chamei as meninas que estavam comigo e entrei no carro verde pra levar a criança de volta pros pais.
Tentanto sair de lá, eu levava o carro até um poste branco que tinha vários manequins beges quebrados e largados em volta, mas não conseguia engatar a ré e acabava batendo no poste.

Eu nem ligava que batia o carro porque estava meio deslumbrada com os manequins já de olho em quais eu ia levar, mas pensava "vou levar a criança primeiro e depois eu volto pra pegar".

Conseguia sair de lá e após dirigir por 1min, parava perto de outro poste com manequins mais inteiros em volta, só que dessa vez pretos.

Eu pensava "Caraca, o Dimi não vai acreditar no que eu encontrei", dizia que era meu dia de sorte e falava pras pessoas no carro "Opa mulherada, achei minha mina de ouro! Esse sonho vai ter nome de banda ou filme, só pra ficar maneiro."

Acordei e vi as pernas da beautiful Doris ao meu lado.
Dirigível / Lua

Sonhei que havia mudado pra uma casa no interior com a minha família e ficava super feliz por ter finalmente saído de São Paulo. As residências dos vizinhos eram um pouco afastadas umas das outras e os terrenos eram bem planos.
Pela janela do meu quarto, eu via flutuando no céu nublado um dirigível imenso que cobria o bairro todo com um guindaste acoplado embaixo. Dava pra ver que era algo muito importante, porque flutuando próximo a ele, havia uma nave preta que era base do governo, forças especiais ou algo assim.

Observando o dirigível, eu avistava uma corda pendurada nele e ficava imaginando como seria me enforcar lá. Apesar dele estar um pouco distante e absurdamente alto comparado a janela do meu quarto, a corda aparecia em minhas mãos. Eu achava legal estar segurando ela e começava a balançar bem forte pra ver se conseguia fazer o dirigível mexer. Eu sabia que isso daria problema, mas mesmo assim continuava balançando. Estava tudo muito divertido até que eu ouvi um barulho de vento, como o do ar que sai de uma bexiga, só que bem mais alto.
Nessa hora eu congelei e pensei "puta merda, não acredito que eu estourei o dirigível... Mas não vão saber que fui eu porque pode ter sido qualquer um já que ele cobre todo o bairro."
Eu descia correndo pelas escadas pra sair de casa e ver melhor o dirigível murchando. A vizinhança toda já estava na rua em desespero e a base flutuante preta deixava seu posto, o que também era meio preocupante. Eu via a corda dele mais uma vez e a pegava, puxando-o pra mim enquanto o mesmo caia.
Quanto mais perto de mim, menor o dirigível ficava, até que consegui pegá-lo com as próprias mãos e dobrá-lo ao meio como um pedaço de lona qualquer.

Um carro chegava e dele desciam os homens importantes que estavam na base preta flutuante. Ao se aproximarem de mim, eu via que eles eram personagens do desenho dos Simpsons.

Acordei.
Bomba Kodak / Lua

Sonhei que arrumava um emprego e no meu primeiro dia encontrava uma bomba disfarçada de câmera descartável da Kodak. Em desespero, falava pra todo mundo sair de lá enquanto eu e um cara tentávamos jogar a bomba por cima de uma grade pra cair e explodir no terreno vizinho. Os braços ou a bomba pareciam muito mais pesados do que realmente eram e demoramos um pouco pra conseguir nos livramos dela. Ao cair no terreno, explodiu e ficamos todos bem.
Polvo Carente / Lua

Sonhei que estava em uma praia —sempre a mesma que minha cabeça criou para sediar sonhos litorâneos— o clima estava nublado e haviam algumas pessoas se banhando na parte rasa do mar, que estava agitado com a água bem mexida, quase barrosa.

Eu entrava na água e sentava em um banquinho, avistava minha irmã e falava pra ela tomar cuidado com as ondas. No mesmo momento, uma onda de tamanho médio se formava na frente dela, fazendo-a mergulhar por baixo dela. Quando a onda passou por mim, eu pude ver várias conchas e pedaços de corais boiando. Via, também, uma concha grande, cor de rosa e muito bonita. Quando a onda recuou, fazendo com que o nível de água da beira do mar baixasse, eu vi na areia muitas outras conchas do mesmo estilo. Me aproximei para pegar uma mas logo as perdi de vista.

Boiando em minha frente, apareceu um pedaço de tentáculo de polvo —com uns 20cm de diâmetro, dava pra ver que era de um polvo grande— cor de rosa, assim como as conchas. Fui até minha irmã, que estava mais pro fundo e senti outro pedaço de tentáculo batendo em meu braço. Olhamos pra trás e vimos que mais à direita havia um polvo grande e morto boiando de ponta cabeça, mas ele era acinzentado com nuances verdes e azuis.

Nos viramos para frente e fomos surpreendidas por uma onda enorme sendo formada e vi que atrás dela havia um outro polvo, mas dessa vez, estava vivo e era absurdamente grande, com mais de 10 metros. Ele tinha a mesma cor rosa linda e atrativa das conchas e também dos pedaços de tentáculos que boiavam soltos. Se não mergulhássemos por debaixo da onda, ela arrebentaria em cima de nós e, se mergulhássemos, daríamos de cara com o polvo.

Sem muito tempo para pensar no que fazer, mergulhamos, e então pude ver o grande polvo se esticando dentro da água, que estava mais cristalina. Ele tentava agarrar nossas pernas e nós nos esforçávamos para nadar pra longe dele —sem muito sucesso, porque parecia que mal nos movíamos—. Ele agarrou as pernas da minha irmã e então eu a segurei pelo braço e a puxei o máximo que pude. O polvo acabava indo cada vez mais para o raso e isso facilitou eu a soltar de uma vez.

Nós duas saímos da água e ficamos na areia observando o polvo, que parecia triste ao me olhar. Segundos depois, eu recebi uma mensagem no celular vinda de uma pessoa querida.
"O que nós somos?" aparecia no visor e eu pensava comigo mesma a resposta, mas sem enviar: "Você disse que nada.".

Voltava a olhar o polvo me sentindo sozinha.