No centro de Niterói (misturado com outros lugares que eu não reconheço), uma guerra entre policiais e traficantes acontece. Os corpos estão espalhados. Estou com um grupo de pessoas que eu não reconheço, estamos com muito medo. Uma autopsia é realizada no meio da rua, com equipamentos e doutores de verdade (poderia ser uma aula de anatomia). Desviei, fugi daquela visão, escolhi outro caminho. A quantidade de corpos cobertos é enorme e a quantidade de tiros também. Passamos correndo pela frente do Instituto Médico Legal com a respiração trancada. O grupo se dispersou por diferentes caminhos, menos eu e uma pessoa que não reconheço. Ele resolveu se esconder em cima de uma escada que dava pra lugar nenhum. Eu conhecia aquele lugar e tinha certeza de que era extremamente perigoso. Se esconder não era uma boa ideia, os policiais estavam executando quem tivesse escondido, eles estavam atirando nos mortos. Sozinho, correndo sem saber pra onde, parei uma Van no meio da rua.
– Icaraí?
– Sim.
Entrei na Van e vi minha tia-avó/madrinha, minha avó e a irmã da minha tia-avó/madrinha. Entrei, sentei ao lado da minha avó e pude observar todo os passageiros. Uma senhora abriu as pernas e me olhando enfiou a parte inferior de um guarda-chuva na vagina. Observei durante um tempo e acordei.
com nina na praia / nheery•
Me recordo muito pouco da maior parte desse sonho. Passei por casas enormes que estavam acontecendo eventos que eu não sei dizer quais eram. A parte que me lembro com mtos detalhes foi quando eu e nina fomos a praia e nessa praia tinha um pier. A gente ficou embaixo desse pier e o mar não tava fraco, mas tb n tava forte o suficiente pra tornar estar na água impossível. Eu e nina ficamos lá nos fazendo de “lata-velha”, q é uma brincadeira de praia. Vc fica largado, o mais relaxado possível e deixa o mar fazer o q ele bem entende com vc. Ficamos ali um tempão e me dei conta que tinha q ir para o trabalho. Fui me despedir mas lembrei q nina não gosta de despedidas e acabamos nos beijando por um tempo um beijo devagar e gostoso. Fui embora, pequei um caminho q eu n conhecia e fui parar dentro de uma comunidade. Dois homens perceberam que eu estava perdido e aconselharam ir por um caminho melhor. Eles eram traficantes, mas passavam mt segurança e tranquilidade.
claramente tpm / chuazinha•
Eu tinha que temperar um bombom de sorvete com chocolate e não conseguia achar o chocolate ao leite, e todo mundo me atrapalhava, ou me impedia, M. da galeria, C., meu pai e mãe, a mamãe me dava informações pela metade, o papai ficava no caminho também.
Eu ficava cada vez mais frustrada.
Pensava que o sorvete ia derreter. Achava o pote de chocolate branco mas não era o certo.
Depois teve a cena do bar, estávamos numa mesa boa e umas meninas chegaram e sentaram na msm mesa que a gente, querendo expulsar a gente. Eu pedi para se moverem, se afastarem, que assim os dois grupos iam ter privacidade, mas eu já estava irritada. A menina também, e implicante, disse que não ia sair. Aí algumas pessoas começaram a mover a mesa e perdemos o lugar, eu fiquei muito puta, por que cederam.
Aquela mesma cidade de praia italiana de sempre, com a o centro confuso e depois a estrada que leva para as pedras e mar safira.
Estou numa casa com outras pessoas, Maira está também. É uma casa meio improvisada, não acho confortável, tenho nojo as vezes. Saio para ir ao mercado pão de açúcar, é no centro e eu já tinha ido ali no dia anterior com alguma amiga.
A casa tem um lado que é bonito, que pega sol, é seca e quente. O outro lado o que tem a cozinha, é úmida e pequena. A janela da cozinha dá pro mar e eu penso que não pega sol nunca só maresia , por isso a umidade.
Estou andando na estrada para chegar no centro, não estou de sapato, nem levei celular, nem sacola, bolsa nada. Não tenho dinheiro, ou não tenho muito dinheiro, não sei .
O centro está lotado, como sempre, e eu toda hora pensando que tem aquele canto que já fui uma vez, calmo, paradisíaco, depois da estrada. É uma memória muito forte e eu penso que daria pra levar o E. lá se a gente viesse pra bienal de Veneza. Fico com esse pensamento na cabeça, indo e vindo por que penso que ele nunca ia querer ir naquela cidade pois meio tosca, e eu teria que explicar a ele que sim, é tosca mas tem aquele canto depois da estrada.
Estou perdida, não acho o pão de açúcar, meu nariz está escorrendo e vejo que tem uns rolos de papel toalha na rua, em uma espécie de totem. Uso 4 folhas, aparecem uns italianos para me cobrar. Eles.falam italiano, eu falo uma mistura de espanhol e italiano. Não tenho dinheiro, são só trocados (12 centavos pela.folha usada e 40 pela que não usei), a conta no final dá 25 centavos mas não tenho nada. Uma mulher aparece e paga pra mim com 50 centavos de real e diz que com o câmbio (8x1) aquela moeda paga a conta toda.
Começo a perceber que estou vulnerável, descalça, de lingerie meio maiô, sem celular, e se algo acontecer?, penso.
Passo por um quiosque de verificar quem bebeu demais, estou sóbria mas não consigo passar por ele e caio numa piscina/poça. Fico encharcada e penso que no pão de açúcar vai estar frio por causa do ar condicionado. Quero comprar ovos.
Descobria de surpresa que tinha que fazer uma fala no New centre a convite do zenóbio, era uma fala com outras duas pessoas e seria sobre escala.
Minha internet já não estava funcionando bem e como eu fui pega de surpresa me atrapalhei também em achar uma apresentação. Na vdd eu tinha uma apresentação já pronta mas eram muitas abas do Chrome abertas e eu qnd tentava fechar algumas travava.
Tive que pedir desculpas e desligar a ligação para conseguir resolver. Mas daí resolvia ir comprar um monitor ou TV.
Chegando na loja o vender parecia uma alemão, estrangeiro, ficava meio me cantando, me reconhecia de uma outra vez. Me oferecia várias tvs curvas e.falamos sobre como isso não era OK, tvs curvas.
Ele falava que tinha o que eu queria e me levava para o depósito, eu sentia que era uma forma dele chegar em mim, e ele.dizia que era.perigoso então para eu ficar bem junto, me tocava e me trazia para.perto dele. Ele era forte.
Mas daí algo mudava (quando ele me mostrava um mini painel de led q eu estava na dúvida se era legal ou não) e ele parecia não ser mais hétero e sim homossexual.
29/11 / chuazinha•
Eu tinha vindo do futuro (mas meu celular era um Motorola antigo, de Flip e bateria grande). Assistia aulas de graduação na UERJ, que estava caindo aos pedaços, vazamentos, pedras aparentes nas paredes, algumas salas com portas improvisadas
Eu estava na sala B6
Antes na sala B5 (onde teve um momento em que chovia ao redor do perímetro da sala, como se fossem chuveiros de vestiário)
Os alunos eram jovens, energéticos, pareciam entender a precariedade mas também não se importar, improvisando o ambiente da sala de aula.
Os professores eram íntimos, ensinam com a urgência de que o mundo estava colapsando.
(Ensinar com a urgência de um mundo colapsando) os alunos tinham a mesma energia para aprender.
Na sala onde eu estava os alunos apresentavam um vídeo como trabalho, na anterior, B5 tinham feitos pequenas construções, tipo cabanas.
Outros detalhes:
a Clarice dava aula de inglês
Eu tinha 40 anos
A sala onde eu estava começava sendo uma sala escura sem janela, sufocante, e depois, ao fim, era uma sala com princípios modernistas de transparência (vigilância) onde um corredor principal passava sempre entre duas salas (cada uma de um lado) e a sala mesmo era rebaixada. colher roxa de plastico / oczio•
sonhei que saia da casa de minha avó em piripiri, onde estavam alojados várias outras pessoas jovens com mochilas. minha mãe dava uma carona até a casa do manel, tinham muitas pessoas juntas e vários quartos. ouvia falarem de preparações pra um casamento. manel me chamou pro seu quarto e me deu uma colher roxa de plástico, falou pra escolher entre 2 pontos pra cavar o chão, tipo onde estaria o tesouro. pulei em cima do chão pra sentir onde estaria oco, cavei do lado esquerdo. o concreto virou terra molinha e ainda no raso deu pra achar o buraco com os tesouros. eram panelas, tinham restos de comida dentro, e mais afundo outras coisas.. lembro de ver uma cadeira de madeira pequenina. enquanto eu cavava o manel saia pra procurar sua mãe, com raiva, e quem me avisava era um menino com outra colher na mão. fui procurar manel e ele estava num roda com mulheres e crianças, falavam em paz, mas pareciam não me ver ali.
Lelê e as caixas / Hannap•
Sonhei que estava na minha casa com o Lelê.
Ele queria ir embora e eu tinha que descer para abrir a porta.
Mas eu estava pelado e buscava pela minha bermuda.
Eu tinha muito sono, um sono absurdo.
Fui até o quarto para encontrar uma bermuda e acabei me deitando um pouco. Dormi e sonhei (um sonho dentro do sonho).
Acordei ansioso porque o Lelê ainda estava preso aqui em casa.
Quando cheguei na sala a casa estava toda diferente.
Os móveis estavam em outros lugares e havia muitas e muitas caixas de papelão amontoadas.
Foi uma surpresa caótica.
Visão maravilhosa na Jerônimo Coelho / Hannap•
Sonhei que eu estava em São Paulo fazendo um monte de coisas, andando pela rua, vendo exposições.
Teve uma noite que eu dormi na rua, na calçada. Cheguei tarde de uma festa e dormi na calçada direita de uma rua chamada Jerônimo Coelho.
Essa rua era uma ladeira enorme, eu fui até o topo dela e me deitei com minhas coisas e dormi.
Quando acordei tive uma visão maravilhosa!
Eu olhei pra ladeira e vi a cidade grande, cheia de prédios, na descida daquela ladeira. No final tinha o mar. O mar com barquinhos. Atrás desse mar, na linha do horizonte, tinha uma montanha.
Eu falei pra mim mesmo: Que cidade maravilhosa é essa! Ao mesmo tempo cidade grande e com o mar, com natureza.
Fiquei muito feliz de ver aquela cena.
O dia estava começando com muito barulho. Acho que tinha um cachorro perto de mim, me cheirando.
A minha visão foi ficando cada vez mais nítida. Fui definindo a cena, acordando de verdade e vi que não tinha mar.
No final da ladeira era cidade. A cidade continuava.
Eu tinha que descer aquela ladeira em direção a uma casa onde estavam o Peninha (Eduardo Bueno) e a Lena, minha professora de cerâmica.
Desci pra lá e encontrei com o Peninha e com a Lena e contei essa visão que eu tive. Eles começaram a rir pra caramba.
O Peninha me deu uma nota de 150 dólares, grande, que eu nunca tinha visto, como pagamento de alguma coisa.
Na noite anterior ele tinha feito uma palestra até entrar em transe.
Ficou muito louco no final da palestra. Perguntei pra ele: Nossa! Tu sempre faz isso? Tu dá as tuas palestras e fica num estado de loucura?
Ele falou que gosta de fazer isso, mas que ele já estava bem. Aí ele me deu esse dinheiro
Eu acho que eu tinha alguma coisa a ver com a palestra. Eu tinha organizado a palestra.
Eu tinha que ir na casa da Lena, nesse lugar onde eu estava, para pagar o aluguel de uma moto que eu havia usado naqueles dias.
Mas quem estava com a moto, quem tinha carteira, era a Marina Lutfi, minha amiga. Ela iria devolver essa moto noutra hora. Vingança das mágoas / Hannap•
Sonhei que eu acordava no meu quarto (na casa da Murtinho Nobre, em Santa Teresa) e via alguém arrombando a porta da casa, de dentro pra fora.
A porta deformava. Eu via os calombos surgindo nela. Era alguém chutando, querendo sair.
Havia mais gente na casa. Trinity, Jéssica e outras pessoas. Consegui descer e ir atrás dessa pessoa.
Entendi que o invasor estava morando na casa, na garagem, já fazia algum tempo, e ele causava problemas para atrapalhar a vida dos donos da casa, João, Ada e os filhos.
Perguntei porque ele fazia isso, quem o havia contratado. Ele disse que era um parente inglês que tinha algum vínculo burocrático com a família e uma mágoa antiga mal resolvida.
A Dani estava dispersa, como sempre, e chegou depois da explicação do moço.
Ele fugiu e eu perguntei a ela: - Você ouviu o que ele falou? Ela disse que não.
Eu entendi que ele havia sido responsável por uma série de problemas da família: falta de dinheiro, a tragédia da morte do filho, a morte do bougainville, brigas, etc. Expliquei isso pra Dani, mas ela relativizou.