Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Bacurau / cauli

Eu acabei de ter um sonho muito vívido, e meu sonho era o filme Bacurau. Sim, tinha cenas violentas mas o filme era um sonho lúcido, e o dono do filme fazia sempre esse tour guiado no 'filme', que era na verdade um estado de nirvana de sonho.

Eu percebi que estava sonhando no sonho, mas acreditei que o tour guiado realmente existia. Mas o pior é que acreditei que as novas regras de horário de aula do MEC estavam permitindo que os criadores do filme 'mostrassem Bacurau' para todos os alunos da rede pública.

A gente discutia o sonho dentro do sonho enquanto ele acontecia, uma espécie de director's cut Waking Life. Discutia o quão complexas eram as cenas, mas também o quão difícil era fazer todo mundo entender que era apenas um sonho.

Eu ainda nao assisti Bacurau, mas esse sonho foi tão sensorialmente impactante que parece que tenho um novo amigo (o diretor que sonhou o filme). Óculos redondo e bigodinho. Cabelo preto enrolado. Levemente baixinho.

Lembro da cena de uma senhora matando a facadas a família em um banheiro com banheira branca. Lembro dos grandes pilares de concreto queimado e um corredor com escadas escuras industriais. Lembro da sensação de entrar num mar verde petróleo no golden hour.
Banheiro / li

Eu encontrava T e íamos para um apartamento que eu tinha em outra cidade. Quando chegamos era noite e RR foi junto. Nos deitamos e T levantou e disse que precisava fazer coco. Eu também fui fazer em outro banheiro e RR também. Fui num banheiro de serviço, para que eles não me vissem nem sentissem o cheiro. Chegou mais 2 casais amigos deles e iam se hospedar ali. Eram tatuados e usavam roupa preta, e eu não gostei muito deles, mas resolvi que ia curti-los. Sai para um pátio e era uma casa de madeira com varias pessoas.
Reencontros / li

Estava em minha casa nova, com muitas janelas grandes. Vi que do lado de fora estava EF e fingi que não a vi, para ela tocar a campainha, mas ela ficava parada ali fora. Minha filha entrou na casa pela porta da cozinha e trazia T junto, e ao ir encontrá-lo, nos desencontrávamos pelo corredor do meio da casa. Abracei T e disse que estava feliz em vê-lo na minha casa, no Chile. Percebo que ele tinha algo estranho na boca, como se tivesse perdido os dentes da frente, e ao falar sua voz havia mudado, parecia mais fina.
Fui menina pracinha e encontrei LDN e o marido, e minha filha chegou procurando a filha deles, mas não a viu. Logo a filha deles apareceu, com cabelos raspados.
Flor de lavanda na chuva de cacos de vidro / li

Eu e T nos encontramos e nos apaixonamos de novo. Ficamos juntos. Nos abraçávamos e deitados, conversávamos, sobre a vez que ficamos juntos, ha anos. Fomos para um lugar, tipo praia, mas era na zona sul de Porto Alegre, num bairro bem descolado. Chegamos na casa que íamos ficar, um cômodo com escada e uma grande janela no teto. Saímos e encontrei minha prima CVS, que estava morando ali com A ex namorada também, mas elas moravam na parte de cima do morro. Nos vimos e ela nos convidou para comermos churrasco de coração de galinha, e fiquei de voltarmos depois. T não queria voltar.
Sem roupas, nos Deitamos numa cama com lençóis brancos e com um ramo de flor de lavanda, fiz carinho por todo o corpo dele. Sentia feliz com a maciez da pele branca e delicada dele e com o perfume da lavanda da carícia. Saímos para passear, cada um para um lugar diferente. Voltei e encontrei uma moça ali na casa, mas deitei imediatamente e fingi dormir, enquanto ela veio e me disse que não tinha nada com T . Sai de novo e comprei um sapato. Voltei para a casa e minha mãe estava lá. fui ver o sapato e parecia feio, e vi que a loja me deu sapato errado, na cor branco. Pela janela vi que T chegava com um amigo e escondi o sapato num canto do sofá. Ele subiu para o outro andar com o amigo e foram brincar com brinquedos.
Logo, nos dois dormimos, acordamos, levantamos e fomos sair. Eu usava minha camisola branca transparente e ele me viu iluminada por um raio de sol e disse que eu ficava linda.
Estava no pátio de um prédio, usando só a camisola branca e sem sapatos. Uma ambulância retirou um homem e logo depois uma criança, que era a acompanhante. De repente vi cacos de vidro no chão e numa parte elevada, minha filha brincava com muitos dos cacos de vidro. Logo começou a chover cacos de vidro e senti medo, queria me proteger, mas era difícil caminhar sem sapatos no meio de da chuva de cacos de vidro
Novo Caminho / Laercio

Duas semanas depois de encontrar (ou reencontrar, ainda não sei) a Willa na estação de trem e ter dado aqueles abraços e beijos tão quentes, praticamente isolados dentro de uma bolha mágica enquanto a multidão fluia a nosso redor, nos encontramos novamente.

Fomos a um motel perto do lugar aonde trabalho.

Ficamos sozinhos pela primeira vez onde pudemos conversar sossegados, e fazer amor. Como nunca antes.

A sensação foi boa e assustadora ao mesmo tempo. Como deve acontecer a todos os amantes, mas com a Willa algo especial aconteceu.

Em um momento, olhei dentro dos seus olhos... aqueles olhos, sorrindo para mim, e foi como uma névoa do passado se dissipando.

As memórias de um passado cheio de felicidade começaram a se descortinar.

Fiquei paralisado, perdido dentro daquele olhar que sorria para mim.

Durou menos de um segundo, mas parecia que séculos de história estavam contidos nele.

E a história era mais linda que o mais belo conto de fadas jamais escrito.

De repente a frase “o perder-se era muito parecido com o encontrar-se” começou a fazer sentido para mim.
Caetano e Bolsonaro / Hannap

Sonhei que eu e Caetano Veloso, entre outras pessoas, frequentávamos uma aula ministrada pelo Carlos Bolsonaro. Era uma aula em alguma faculdade.
Eu tratava muito mal o professor Carlos. Os meus colegas ficavam quietos. Eu xingava o professor de burro, ameaçava bater nele, saia da sala enquanto ele falava, corrigia ele o tempo todo.
Era constrangedor. Meus colegas também achavam um absurdo tudo o que o Carlos falava, mas se incomodavam ainda mais com a minha agressividade.
Leather Jacket / Kaneda

Estava numa sala de aula da qual nunca tinha estado antes, quando então me apareceu um rapaz e disse que tinha algo a me entregar. Trouxe em mãos uma jaqueta de couro e eu logo percebera que era a minha, sem mais ele a devolveu para mim e disse que tinha sido o pedido de uma menina. Como um flash, veio em minha mente o exato momento em que eu entregara a jaqueta para Arayan! Entristeci demais, fiquei deveras desapontado. A devolução da jaqueta era o sinal de que jamais nos encontraríamos novamente, pois anteriormente havia entregue como símbolo de nosso reencontro e que talvez nos amássemos novamente.
Fiquei muito consternado. Repensei o futuro, revisitei o passado.
Chorei. Saí da sala, tinha portas de correr como as salas de aula japonesas, e fui ao jardim.
Caí de joelhos e lágrimas sem controle escorriam pelos meus olhos.
Meu coração se desatou. Jamais sentira tamanha derrota pela vida, pela família e agora, pelo seu grande ex-amor.
Música gravada / Kaneda

Sonhei que alguém havia me pedido para gravar uma música muito especial. Peguei o MD e fiz gravação de um disco bem antigo com várias músicas para entregar a pessoa. Gastei um tempo para poder fazer a coletânea e entreguei junto com o gravador.
Parto do bebê ovelha / Hannap

Eu estava na minha casa, com uma mulher.
A gente tava com tesão um no outro.
Já era tarde. Na hora em que ela quis ir embora foi quando a gente se beijou.
Eu acho que a gente começou a transar e ela já tinha chamado o Uber.
Aí ela foi embora. Acho que era a Clarisse.

Depois eu fui visitar a Pat Pinheiro.
Ela me chamou para uma festa na casa nova dela.
Eu cheguei lá e não conhecia ninguém. Eram todos jovens.
Eu estava usando aparelho móvel nos dentes. Eu me sentia muito estranho.
Encontrei com ela, nos abraçamos e fiquei sentado.
Percebi que algumas meninas me achavam interessante.

Depois eu estava em uma casa muito grande. Em Barcelona. Era a minha casa.
Era uma casa com jardim.
Várias pessoas estavam entrando pela janela em fila indiana e roubavam frutas da minha casa.
Eram pessoas zumbi.

Eu entrei na cozinha da casa e vi as pessoas caminhando sobre o balcão.
Comecei a gritar e expulsei todas as pessoas de lá. Eu gritava em catalão e em espanhol.

Depois disso começou a chegar muita gente na casa. Eu era o anfitrião.
Eu recebia uma menina que era minha namorada. Parecia com a Lízia Bueno,
mas era uma menina que estava na festa da Pat Pinheiro e talvez a mesma menina com quem eu transei no início do sonho.

Haviam vários bichos e plantas no quintal.
Eu mostrava a vista da cidade pra ela.

Fomos até o jardim e mostrei a casa, com 3 andares. Minha casa era toda de vidro.
Eu disse: - Olha lá o Gandalf.
Eu tinha 2 ou 3 Gandalfs, que eram senhores barbudos que ficavam lá no último andar, escrevendo.
Eu disse pra ela: - Vamos subir, vamos lá falar com os Gandalf.

Nesse instante passa por nós uma menina correndo, tocando uma cornetinha.
Ela começou a tocar a corneta na orelha dos bichos. Depois ia correndo atrás dos bichos, que fugiam dela.
As aves voaram pra fora do terreno. Vários bichos fugiram com medo.
Chamei ela e disse pra ela parar de espantar os bichos.

Uma ovelha, a Helena, veio pulando assustada e ficou no meu colo. A Helena estava inquieta.
Eu começo a subir uma escada com a Helena no colo, mas ela está agitada.
Eu tento acalmá-la. De repente a Helena começa a parir um bebê ovelha e ele nasce na minha mão.
Ela pariu e saiu correndo e eu fiquei com o bebê dela e comecei a chorar.
Foi muito emocionante! Comecei a chorar descontroladamente.

Aí a Carolina, minha irmã, apareceu e pegou o filhote recém-nascido no colo.
Colocou uma roupinha nele e me consolou.

Eu desisti de continuar esse sonho porque eu fiquei muito emocionado.
Foi a coisa mais incrível que eu já senti!

Eu entendia que no sonho eu estava grávido. A menina com quem eu havia transado estava grávida.
Só que naquele momento, o bebê que estava dentro dela se materializou no bebê da ovelha Helena.
E então a menina já não estava mais grávida.

Pegar o nenê no colo e ter feito o parto da ovelha foi a coisa mais emocionante que já havia acontecido comigo.
Rio e Santa / li

Fiz amizade com uma moça que fazia maquilagens e dava aula de teatro. Ela era vizinha de CMF e eu falava sobre ele, pois parecia que tínhamos um romance. Logo eu estava no Rio de Janeiro, na casa de uma moça é um homem velho, era de frente para o mar, no “paradouro 9”. Tentava fazer fotosnpara postar, mas obligar não era tão bonito, muita areia branca e fina e uma placa escrita “paradouro 9” com letras azuis. Em Santa Maria eu estava caminhando por uma antiga estrada no alto de um morro, que havia sido reaberta para o transitar. No caminho eu avistei um vale bem profundo com algumas casas antigas e inundadas por um lago.