Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Controlando o vôo / Hannap

Sonhei que estava com a Mel subindo um morro no meio da natureza. Lá em cima tinha um platô grande, coberto de grama, muito bonito. Tinha uma casa grande onde morava a Beta Gamboa com o namorado dela, um cara mais velho.
Eu percebi que lá a pressão atmosférica era mais baixa, pois estávamos muito alto. Isso deixava o nosso corpo mais leve. Dei um pulo e consegui dar uma voadinha. Senti meu corpo muito leve. Treinei mais um pouco e consegui planar no ar. Fui comentar isso com a Beta e ela disse que o namorado dela também conseguia fazer aquilo. Ele veio e ficou olhando as minhas tentativas de vôo enquanto conversávamos.
Em algum momento eu consegui levantar muito alto e ficar planando contra o vento, na beira do platô, perto do abismo. Dava pra ver lá embaixo. Era bonito e perigoso. Consegui voar pra frente e pousar no gramado. O namorado da Beta sorriu e disse que eu dominava muito bem a técnica de voar.
Muita sorte na abordagem policial / Hannap

Sonhei que eu estava numa festa, num lugar subterrâneo.
Eram mesas, balcões. As pessoas ficavam atrás do balcão.
Eram dois balcões, um de frente pro outro e um corredor no meio.
Eu estava sentado.

Eu tinha pedido para um traficante um pouco de maconha.
Só que ele não me trouxe maconha.
Ele trouxe um saquinho com várias pílulas, várias drogas.
Tinha ecstasy, ácido.

Eu resolvi sair da festa e ir atrás do traficante pra reclamar.
Quando eu piso na rua vejo dois policiais e eles resolvem me abordar.
Aí eu pensei: Putz, eu tô muito fudido. Vou rodar. Tô com o bolso cheio de droga.

Aí o policial veio e me revistou. Apalpou o meu bolso onde estavam as drogas, sentiu que tinha coisa dentro e meteu a mão lá dentro. Aí puxou o meu celular. Eu fiquei aliviado. Mas ele meteu a mão de novo e puxou uma pílula de um remédio que eu tava tomando, aciclovir.

Ele perguntou: O que é isso? Eu respondi: É aciclovir.
Graças a Deus ele se deu por satisfeito e não enfiou a mão de novo no meu bolso.
As drogas estavam lá no fundo.
Eu penso: Meu Deus, não acredito! Que sorte!

Aí eu sou liberado e discretamente pego as drogas e jogo elas pra trás.
Ainda reclamo com os guardas, falo que eu estou tranquilo, indo pra casa.
Mas eu volto a entrar no lugar da festa.

Eu achei tão incrível essas história que eu resolvi contar ela pro pessoal lá na festa.
Tava o Fábio Porchat e eu falei pra ele: Fábio, tenho uma história incrível pra te contar!
Tava cheio de gente ao redor e eu comecei a contar. Isso já era de madrugada, a festa estava acabando, já estava amanhecendo. Eram 5h30 da manhã e eu dormi lá mesmo.
Merda com sangue / Hannap

Sonhei que estava transando com a Mel no dia de algum lugar. De repente meu pai aparece e vem na nossa direção. Ficamos parados, pelados no sofá. Meu pai carrega uma fralda que está pingando sangue e merda líquida. Falo para ele tomar cuidado mas ele não se importa. Ele deixa cair cocô e sangue no sofá onde estamos e parece não se importar.
Projeto com a Camel / Hannap

Estou em um espaço grande, aberto, bonito com algumas árvores entre paredes altas e brancas.
É uma galeria de arte sem teto. A Camel está lá comigo. Fomos chamados para fazermos um projeto.

Mais um grupo de amigos está por lá, mas eles vão embora de carro antes da reunião começar. Eram o Tatá, a Erika e o Caco.
Na parede perto de onde o carro está estacionado tem uma obra vertical, cheia de formas coloridas e um chinelo da mesma cor.
A Erika pega o chinelo e entra no carro.

Eu e a Camel sentamos em uma mesa com mais uma mulher para começarmos a reunião.
A Camel olha o meu celular que está no chão e lê as mensagens que estão chegando.
Alguém diz: - Ela é muito controladora. Não sei do que se trata, mas fico com medo da Camel achar que é alguém falando dela.
Nesse instante chega a Marcella Marer. Ela é a diretora do espaço, é quem vai nos explicar o trabalho.
A Camel se levanta da mesa e vai sentar lá longe.

A Marcella chega reclamando que está cansada e me pede para massagear a perna dela.
Eu estou massageando as minhas pernas e quando olho para elas vejo que estão muito feias, com uma pelanca enorme.
Um pedaço gigante de pele solta. Fico assustado. Digo pra Marcella que preciso acabar a minha auto-massagem primeiro, pois a minha situação está crítica.

Percebo que a Camel está incomodada com alguma coisa e mando uma mensagem pra ela dizendo que se ela não quiser fazer o projeto comigo, tudo bem.
Pés na Argila / li

Estava hospedada em um apartamento de GD e nos relacionávamos bem. Ele saiu para uns dias de viagem e eu fiquei ali. Saí para caminhar e encontrei CBS pela rua. Conversamos muito e foi um reencontro muito feliz, ríamos e sentíamos bem. Levei ele para se hospedar no apartamento, já que estava sozinha. Ali a afinidade era muito boa e nos beijamos, descobrindo que ainda nos gostávamos muito, que o tempo parecia não ter mudado o nosso sentimento da adolescência. Estava um clima agradável, sentia uma brisa fresca, então decidimos deitar num sofá na sacada. Percebi que ali a decoração era bonita, com cortinas brancas e cor de rosa, e tudo mais um tons pasteis, e ali nos abraçávamos felizes e contávamos sobre nossas vidas. De repente entrou no apartamento a mãe de GD e seu namorado. Eles chegaram de viagem e iam passar a noite ali. Então, eu percebi que não poderia estar com CBS ali, já que o apartamento não era meu e talvez GD gostasse de mim. Procurei sair do apartamento e procurar CBS para dizer que o apartamento não era meu, que GD era um ex namorado e que sua família havia chegado ali, mas não sabia onde o encontrar. Desci pelas escadas do prédio cuidando se CBS chegasse pelo elevador, já que não encontrava meu celular para enviar uma mensagem avisando disso tudo. Não sabia o que fazer e pensei que fui inconsequente nessa situação. Corri pela rua e quando estava na ponte do Parque Itaimbé, em frente ao Hotel Itaimbé, encontrei a mãe de GD e seu namorado caminhando, eles me viram nervosa e falaram para eu colocar os pés na argila do parque.
Minha Tartaruga / li

Estava numa excursão, que começava pelo bairro Vitacura De Santiago do Chile e era também o bairro Higienópolis de Porto Alegre. Falava para minha prima KVS que moraria ali. Entrei num microônibus para o passeio e estava S e uns amigos roqueiros heavy metal Ali. Cheguei em um local que era um hospital e eu e conhecidos íamos pernoitar ali. Estava com MJZ e um irmão seu e minha mãe e outros conhecidos. Havia um quarto em forma de L com muitas camas e me colocaram para ficar na primeira cama em frente à porta e ao lado do banheiro. Perto da hora de dormir vi que o vaso sanitário vazava para perto da minha cama. Chamei funcionários e um fingia que arrumava pq não queria trabalhar.
Eu tinha uma tartaruga que estava sempre comigo e resolvi deixá-la a noite fora do quarto. Perguntei para ela como ela dormia e ela me mostrou que entrava toda para dentro do casco.
Piscina na praça / li

Eu estava em flerte com R., ele havia se separado da mulher e suas filhas estavam bem grandes. Estava em uma casa em um bairro alto e na praça havia uma piscina, de onde eu avistava as montanhas cobertas de gelo.
Praça suspensa / li

Eu andava pelo prédio que morei em Porto Alegre. Meu apartamento tinha portas que davam para os outros apartamentos e eram pessoas desagradáveis. Desci pelo elevador e inicialmente foi em velocidade muito forte, como em queda, mas logo normalizou.
Na rua, era noite e tinha alguns barzinhos abertos.
De repente, minha casa era em um outro apartamento, no prédio da esquina, com vista para a praça e a avenida Borges de Medeiros. Eu estava na sacada e me comuniquei com vizinhos ao lado.
Caminhei pela rua e logo meu marido falou que via um mendigo usando o seu moletom roxo, então percebemos que ele havia esquecido o moletom num banheiro público da rua. Senti feliz que ao menos um mendigo não sentiria frio.
Percebi que eu ainda estava alugando o meu primeiro apartamento em Porto Alegre, e resolvi ir fazer a mudança. Entrei pela portaria e cheguei ao apartamento, que tinha janelas altas e pequenas, muito triste.
Com minha filha, caminhávamos por uma praça que era em um terraço de um prédio antigo e muitas pessoas moravam ali. Passamos na frente da casa que SGL morava e ao ver minha filha, ele veio atrás par nos encontrar e brincar. Eles brincavam quando vi sua mãe caminhando preocupada e perguntei a ele se havia avisado que estava ali brincando, e ele disse que não. Sua mãe chegou muito braba e disse a ela que já estava telefonando para avisa-la.
Madeira / li

Estava em Santa Maria, ia para um restaurante com meu marido. Era um domingo nublado e passamos por meio de eucaliptos para chegar em um grande galpão feito de toras de árvore, que era um restaurante. Chegando lá um homem veio falar com marido, dizia que também era cientista e que conhecia as pesquisas de BP.
a maior instituição das plantas / Isadora Reimão

Sonhei hoje que estava na universidade e que havia departamentos próximos ao meu que eram de estrangeiros que morava no Brasil. As aulas eram em outras línguas e ir pra lá era como visitar universidades de outros países.
Pensei comigo, por que a gente não acessa mais esses departamentos, eles estão aqui do lado da gente...
Aí me lembro de uma aula sem sala, sem pessoas, só imagem e voz (e a voz era do amigo Fábio Negroni), falando de uma maneira de podar a vagem do feijão depois de seca. Era um corte transversal que deixava parte da vagem na planta. A voz explicava que quando você planta feijões, tudo bem comê-los, desde que pelo menos algumas sementes sejam plantadas, porque a planta precisa saber que o esforço todo que ela fez em produzir boas sementes foi bem sucedido.
E a voz frisou uma frase importante, que pude lembrar e registrar: essa é a maior instituição da planta com a terra: a sua mor-fo-lo-gia.

(e as grandes instituições financeiras achando que podem alguma coisa com a formação de milhares e bilhões de anos da natureza...)