Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
ladeira infinita / en_drigo

descia eu uma ladeira toda ladrilheira, ladeada por casas portuguesas coloniais; uma ladeira sem fim, durante um final de tarde imutável, com um por do sol estático ao pé da lomba. não escurecia e, a tal ladeira, não terminava. tive a sensação, por vezes e vezes, de um padrão de casas portuguesas repetindo-se, ora ao lado par da rua, ora ao ímpar, revezando-se. depois de horas de descida ininterrupta (acredito ter durado boa parte do meu sono, este sonho), cogitei não ser uma ladeira infinita, mas uma ladeira circular, onde descia-se sempre ao mesmo lugar para voltar a descer. a minha conclusão foi interrompida por uma igrejinha rococó, construída no meio da rua, cuja porta inevitavelmente colidi. e `a minha pancada, a porta abriu-se; e dentro dela, Alfred E. Newman (o garoto da capa da revista Mad) fazia as vezes de um homem banda, tocando bumbo, cimbals e flauta a um só tempo. a flauta, ele tocava com o nariz, pois a boca ostentava aquele imperturbável sorriso que lhe faltava um dente. olhei para cima e, na campana, badalava um sino, escurecendo o céu ao fundo.
dente/osso espiral / dmtr

faz tempo já, sonhei que os meus caninos estavam caindo, só que o mais bizarro é que a raiz era muito profunda, e parecia um osso cortado, como uma chuleta, e ainda por cima era uma especie de espiral. tirei todo ele e ficou aquele buracão. tentei colocar rapidamente de volta, pensando que assim ele podia voltar pro lugar, só que eu tinha que colocar como um parafuso, porque o buraco também era espiral, e o dente era tão grande que eu sentia ele dentro do rosto, perto do olho, saiam algumas lágrimas
noxta aber durhum #3 (anxto ihaar hramgan series) / en_drigo

e mergulhado em terra o ressoar durhum soava algo distinto, era hramgan:"anxto hramgan... anxto hramgan..." e QUE diabo isso significava, afinal? era hramgan, lodo adentro, eu nadando, vendo pouco, ou nada vendo - em realidade, eu via algumas fendas dentre a lama. e das poucas fendas, ar; do ar, luz: uma luz diferente, que não parecia do dia, tampouco da noite.
noxta aber durhum #2 / en_drigo

"noxta durhum... noxta durhum...", percebi, era o som das ondas da praia onde caminhava; e a praia, de areias movediças e mar arenoso, onde ondas de cascalho erguiam-se a nove metros do chão; e o chão, movia-se, movediço. a mim, só coube furar as ondas, essas de areia, de britas, durhum, durhum, noxta adentro, terra, enfim...
noxta aber durhum / en_drigo

não era dia ou noite, o ar parecia luminoso salpicado de chumbo e groselha em pó... só poderia ser pó, mas a luz não era nem do dia, não era nem da noite, nem do crepúsculo, nem do sol a pino, era só luz de poeira e gorgonzola e o som, um som áspero que soprava:"noxta... noxta durhum..."
Francisco Cuoco / Excelsior / dmtr

#1

estavamos a agus e eu no terraço de um prédio muito alto em Bagé. era um prédio que era como uma praça, as pessoas ficavam no terraço pegando sol, curtindo um som. Tinha uma banda montando o equipamento pra tocar e estávamos perto da beira do prédio conversando com o Francisco Cuoco. Ele estava em pé e falando sobre algumas coisas vagas da vida, mas caminhava muito perto da beirada e comecei a ficar assustado. Me afastei um pouco da beirada e ele pulou, em pé como um velho que pula numa piscina. Logo atrás dele pularam mais quatro suicidas aproveitando pra conformar um suicídio coletivo. A gente ficou olhando pra baixo pra ver se a galera ia se espatifar lá no chão, só que tinham uns buracos no chão parecidos com aquelas grades de esgoto, só que os espaços entre os metais eram muito grandes, e deviam ter alguns andares de profundidade abaixo da terra. Todos eles continuaram caindo por ali.

Agus ficou chocada com o suicídio, fiquie muito assustado também. Descemos rápido do prédio e fomos pegar uma carona num carro branco, com meus velhos que já estavam esperando. a gente dizia: "presenciamos um acidente horrível, logo mais vai passar na televisão"



#2

de repente eu tava com fome e fui numa lancheria meio padaria, e sabia que o Carlo ia chegar logo depois, mas já fui pedindo.

Olhei no cardápio e vi um lanche q não lembro o nome mas era algo como "sanduíche excelsior". Soou como bastante grande e que ia realmente matar a fome, assim eu pedi um "excelsior".

só que no balcão do bar tinham umas bandejas metálicas com os ingredientes, iguais as do restaurante por quilo, bem na minha frente.

daí juntei uma fatia de tomate com uma de ovo e fui comendo enquanto esperava o lanche. os outros fregueses ficaram descontentes por eu estar pegando a comida com a mão, e o cara do bar de repente pegou o tomate e ovo da minha mão. Achei que fosse ser reprendido, mas de repente o cara começou a enrolar aquilo numa folha de alface e colocar uma mostarda, pra depois me devolver, como corrigindo o que eu tinha inventado.

logo ficou pronto os "excelsior" que eram muito pequenos e lembravam uma bolachinha recheada. como eram pequenos vinham três, dois de frango e um de carne. pedi também um suco de laranja, que tomei muito rápido, porque o gosto do lanche era horrível.

no meio tempo chega o Carlo, perguntou o que eu tava comendo e eu respondi: chama "excelsior" mas não pede esse porque é muito ruim
TROMPETH E CELULARI / indio

Num beco daqueles todo grafitado entre a vila madalena e pinheiros, sentado numa padoca tomando um café com os amigos, avisto do outro lado da rua um cara sentado no meio fio tocando um trompeti, o cara era o Rob Mazureki, o cabra tinha feito um show com o hurtmold na noite anterior, e tava ali meio mendigando uns trocados trompeteando. Chego mais perto pra ver a façanhistica do velho, e o cara se vira e pergunta as horas... no caso falava em portugues tranquilo!! olho pro relógio.. solera pegando. E marcava 23:42... fiquei em duvida... e mostrei o relogio pro cara.. tipo acho que na real são 13:42... nisso chega o Edson Celulari e confirma o horario.. sim são 1:42.. e me explica o que pode ter acontecido... Então olha pro gringo que falava portugues e diz pro cara se cuidar pq poderiam roubar o trompeti dele... Dai eu falei.. nem.. fica tranquilo que o cara da uma soprada no bagulho e toca horror nos magrinho.... o papo seguiu dentro do boteco e o celulari tava feliz pq tava pegando varias guriazinhas na banda.
A puta pobre / Hannap

Sonhei que estava com um gringo velhão comendo na Rocinha. Ele queria conhecer o Rio e a miséria real.

Na mesa estavam eu, o gringo e mais 3 pessoas. Eu falava em inglês com o cara e uma mulher, sentada na minha frente, ria e me corrigia o tempo todo. (no sonho meu i9nglês era perfeito, só que pouco coloquial).

Depois estávamos num carro, eu, Juliana da Tátil, mais um jovem gringo sentados no banco de trás. Na frente uma mulher dirigia o carro e meu pai estava sentado no banco do carona.

Eu e Juliana começamos a nos beijar, ela começou a me seduzir meio enlouquecida. Depois pulou para o colo do jovem gringo e tirou a blusa. A gente se assustou e empurrava ela. Ela pulou para o colo da menina que dirigia. Ficamos com medo. A motorista acelerou sem ver direito e passou voando por uma blitz. Eu tava com muito medo.

Juliana queria suruba.

Depois eu e Juliana estávamos na entrada de um shopping. Ela estava com a cara transtornada de louca.

Queria dar para mim. Descobri que na verdade ela era uma puta, que seduzia e dava para todo mundo, pro André, pro rico. Eu entrei atrás dela no shopping e subimos por uma escada rolante muito estranha, diferente. A escada fazia curvas e mudava a sua inclinação, virava esteira...

Segui ela até o topo do shopping. Ocelular dela tocava sem parar. Eram os homens pra quem ela dava que estavam apaixonados.

Entramos no elevador para descer e eu desmascarei ela. Disse que sabia que ela era puta e pobre, que ostentava mais do que tinha e dei 5 reais pra ela.
Passeio incompleto / L.

Estava caimnhando na rua com o Dimitre e a Agus. De repente, um estouro e um corpo de um cara cai no chão. Dimitre fala "ai" (no sentido de "que merda"). E eu pergunto: o cara se jogou? E Dmtr responde: Não! levou um tiro! Vamos ir por outra rua.
Nova casa / Hannap

Sonhei que minha casa era muito bagunçada e que ficava de frente para outro apartamento (janela com janela). Eu via tudo o que o vizinho fazia.

Eu tava me mudando. Dimitre estava lá no meu quarto (na casa nova). Acho que eu morava com o Róger. Dimitre disse que mesmo eu me mudando ia continuar tudo igual. Os vizinhos do apartamento da frente vendiam beck.

Eu acordei no outro dia (no sonho) e a Carol Melo Apareceu lea em casa e me disse que eu tava ratiando (viajando) de estudar. Eu estava fazendo um curso e ela disse que eu não deveria fazê-lo.