Drömma

aisling . dream . rêve . sogno . sonho . sueño . traum . śnić
Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Casa vazia e conchinha com a analista / Hannap

Sonhei que eu dormia na minha casa, no meu quarto.
Eu não reconhecia a colcha nem a fronha da cama.
Era o quarto do meio da casa.

Quando eu saia desse quarto, todo o resto da casa estava vazio.
Era como se eu morasse com a minha família, mas todos eles já tinham ido embora.
Só tinha ficado eu, no meu quarto.

Eu vou até a sala e tem uma mesa e tem duas peças de cerâmica.
Uma em cima da mesa e outra no chão.
São peças muito estranhas. Eu não acho elas bonitas.
São grandes e redondas.

A casa está totalmente vazia e tem um gato dentro da casa, miando, querendo ir embora.

Aí eu percebo que eu preciso ir embora.


Eu não lembro como, mas, de repente, eu tenho análise.
É hora da análise.
E eu vou encontrar com alguém.


Eu me deito em algum lugar e a minha analista deita atrás de mim.

Só que ela se encosta em mim.
Eu tô só de camiseta, sem cueca.
Ela encosta com a coxa na minha bunda e toca em mim com a mão.

Eu até penso em falar: — Nossa, é a primeira vez que vc me toca!
Mas eu fico quieto e continuo falando com ela.

Eu reparo que ela tem um movelzinho com uma vela acessa dentro.
Eu peço pra ver.
Ela me mostra.
É como se fosse um oratório de madeira.
Ela abre as portinhas.
Eu digo que o móvel é bonito.

Ela segue encostada em mim, com a coxa na minha bunda e eu começo a sentir tesão.
É como se estivéssemos de conchinha.

Eu sinto que ela também está com tesão e começo a tocar na bunda dela.

Depois eu percebo que ela não é a minha analista.

Eu acho que ela é um homem, mas também não é um homem.
Porque eu toco nela e ela não tem pau, nem buceta.
É um ser neutro, andrógino, nem homem, nem mulher.

Eu falo: — Deixa eu olhar você.
Ela diz: — Não! Não pode.

Eu afasto ela e olho e vejo que ela é um ser que eu não sei se é homem ou mulher.

Aí ela se levanta, ou ele se levanta.
Eu me levanto e tá tudo meio esfumaçado. O sonho acaba aí.
Lula e Pat em São Paulo / Hannap

Sonhei que estava em uma praça em São Paulo, com o Lula e a Pat P.
Eu reclamava que em São Paulo não havia bichos.
De repente vários pássaros pousaram na estrutura do coreto da praça.
Entendi que eles estavam lá por conta da comida.
Dentro do coreto havia bastante comida estocada, por isso os pássaros apareceram.

Perguntei ao Lula se ele não sentia falta de natureza em São Paulo.
O Lula fez entender que era blindado. Que estava bem em qualquer lugar. Eu entendi que o terno dele era uma armadura.
A Pat Pinheiro não falou nada mas assentiu com o corpo, concordando com o Lula.
Perseguição política com vampiros / sirene

Vc tá num andar não muito alto com desconhecidos e parentes. Ao lado tá rolando alguma coisa tipo briga de facção só que tem metralhadoras atirando bolinhas de plástico (aquelas de piscina de bolinhas) está sendo televisionado. Num campo aberto em frente um pouco distante da pra ver se formar uma manifestação de indígenas? contra a violência talvez mas não se sabe ao certo. Passamos a acompanhar o movimento. Pessoas no recinto onde vc esta comentam a situação. O pessoal da manifestação parece não ouvir, mas num momento um homem atira uma flecha num indígena de outra etnia sentado no sofá dentro da sala. Ele não sente de início mas logo perde os sentidos e desmaia. O pessoal parece não perceber a relação entre quem está comentando a manifestação ou aparece demais na janela e os próximos alvos. Começa uma caçada a quem tá dentro do andar. Os próximos vão sendo atingidos e o pessoal lá embaixo começa a falar de quem está dentro. As pessoas que vão sendo citadas passam a tentar se esconder pela casa que tem muitos corredores e quartos e banheiros. Alguém fala que lá embaixo estão falando de mim. Então sei que sou a próxima e vou me esconder. Primeiro atrás da porta da sala. Mas agora estão entrando dentro da casa e caçando as pessoas. E não são o pessoal da manifestação embaixo e sim vampiros católicos. Procuro me esconder, muitos quartos já estão trancados com pessoas se escondendo também. Primeiro vc achava que eles estavam entrando aos poucos um para cada alvo então estava concentrada e confiante em se esconder e que daria certo. Sua prima também foi chamada. Vc passa a procurar abrigo para as duas e quem as persegue parece estar mais perto (são muitos corredores e quartos e portas) vc encontra alguns vampiros já dentro da casa onde vc achava que era seguro e eles passam a perseguir vcs também. Então o desafio agora é encontrar um quarto seguro para se trancar, se conseguir se trancar, e se conseguir que não arrombem. Parece que agora um@ unic@ vampiro está atrás de vcs de novo mas vc não tem certeza. Mais fácil? Vcs passam por quartos e banheiros. Bem vc acha um quarto mas ela está relutante em entrar com vc. Acha que já as encontraram. Vc fica atrás da porta torcendo para não olharem lá. Encontraram vocês, o cenário muda
Vcs saem do prédio, existem dois clãs de vampiros - católicos e não católicos




Ajuste do timeline / Huan

Panda e eu precisávamos fazer um recorte exato do tempo para encaixar na nossa timeline da vida, para organizar alinhando o espaço contínuo. Fazíamos esse ajuste acrescentando mais ações para gerar tempo, ou apagando memórias para diminuir o recorte temporal e colocar na timeline. Isso tudo enquanto a vida ia acelerando, para acompanhar a corrida do timeline ficávamos fora do nosso timeline mas assistíamos o mesmo passando, éramos uma espécie de corpo de luz protegido por uma linha de contorno para dar forma aos nossos seres, assim conseguíamos nos ver e executar a tarefa. Senão conseguíamos encaixar esse recorte o nosso timeline dava um salto e íamos cada um pra outros timelines em separado. Toda vez que isso acontecia tínhamos que voar com nossas formas protegidas por contorno muito rápido para frente para tentar ajustar novamente o recorte. No final conseguimos ajustar o recorte do tempo, encaixamos no nosso timeline e o mesmo chegou a brilhar como qnd completamos algo num jogo, well done.
Ajuste no timeline da vida

Encontro com a Bel numa festa em Salvador / Hannap

Eu andava por Salvador atrás da Bel.
Sabia que ela estaria numa sequência de festas pela cidade.
Peguei carona na motinho de uma amiga e fomos andando por várias ruelas e becos até chegarmos no último lugar, da última festa daquela noite.
Era um museu. Bel estava lá. Nos vimos por uma janela enorme. Ela dentro da casa e eu do lado de fora.
Ela desceu pro térreo e eu entrei na casa. Demoramos um pouco até conseguirmos nos encontrar e nos abraçar. Que delícia o beijo e o abraço.
Subimos juntos para a casa, que estava cheia de pessoas. Bel estava cansada e eu animado.
Ela queria ficar deitada num dos primeiros quartos, onde tinha muita gente e uma luz feia.
Fiz massagem nela e senti o seu corpo muito magrinho. Eu queria brincar, explorar a casa. Fui para outro cômodo escorregando por uma escada de madeira. Bel ficou deitada. Voltei pra ficar com ela e a senti chata.
Voando com a Tereza / Hannap


Sonhei que eu estava viajando com a Tereza B.
Ela pilotava um barco e eu estava na carona.
Íamos por um canal estreito, em alta velocidade.

O barco deu umas batidas na água por conta da ondulação e saltou.
Em seguida deu um novo salto, mas desta vez foi tão alto que fomos pro céu.
Voávamos e víamos tudo lá de cima.

De repente o barco havia se transformado em um bote inflável, macio.
Fomos caindo aos poucos e aterrissamos sem impacto.

Fiquei com medo, falei com a Tereza que não queria saltar tão alto daquele jeito.
Ela disse que de vez em quando acontecia, mas que não tinha problema.

Seguimos viagem e agora já não era um barco, nem um bote.
A Tereza pilotava um parapente.

Eu e ela corríamos num terreno inclinado, contra o vento, e em seguida estávamos voando.
Assim viajamos pra alguns lugares. Estávamos na Europa oriental.
Caímos em uma casa, de uns homens playboys.

Falei em inglês com eles, pedi desculpas por termos caído lá.
Eles não foram acolhedores.
Pedi para tentarmos levantar voo de lá, mas eles não quiseram.

No meio da conversa em inglês percebi que o homem era português e comecei a falar em português.
Fomos embora dali e encontramos uma praça linda, com uma escadaria alta.
Saltaríamos de lá para um novo voo.
Tio E. por aqui (ou nós por lá) / dmtr

Sonhei com meu tio E. que ja faleceu ha alguns anos. Nos encontrávamos ele, meu pai e eu. eu ficava pensando: como é que ele fez pra estar ali agora, como ele havia burlado a morte? mas deixava meu pai falar. tinha certeza que ele perguntaria este tema, mas o papo começåva assim:
— E ai quanto tempo? tudo bem? como é que tu conseguiu estar aqui? enrolou de novo o patrão pra pedir dispensa?
Fiquei muito curioso com aquilo tudo até porque meu tio sempre trabalhou por conta. e também ele estava com um aspecto mais jovial, bem moreno de sol.
Fiquei pensando comigo mesmo se essa dispensa fosse uma mensagem cifrada pra falar da morte sem chamar a atenção pra isso.