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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
TÃO CONTRÁRIO A SI / Solar•
Sonhei que o observava sem que ele soubesse.Eu era como um ente invisível pairando sobre o ambiente e o via apenas de costas, sozinho. As vezes ele virava a face de leve para o lado direito e então eu podia enxergar parte daquele rosto que eu amei tanto.O queixo forte, arrogante.A boca desenhada feito jóia fina, os lábios grossos.Nariz curto no comprimento do rosto, mas belo. Os olhos grandes como os de um menino, estrabismo sutil, encantatório. Uma pele muito branca, quase asséptica, desafiando a treva das sombrancelhas e cabelos. Nenhum ruído observando aquele rosto que amei demais,e já nem sei se era amor ou o que, ele deus e eu bacante.Enfim creio estar acordada, mas tudo ainda real, o rosto que eu olhava escapuliu do sonho e agora é como se ele vigiasse a mim de dentro do silêncio.
SL / Livros•
Estava sentada em uma sala desconhecida lendo um livro do Rainer Maria Rilke. Estava lendo'Elegia', quando um menino pequeno desconhecido que deveria ser meu irmão, senta do meu lado e pergunta o que tenho. Digo que estou lendo um poema triste, e ele coloca a mão no meu rosto e dá um tapinha de leve e fala 'vai ler peter pãn!'. Não me parecendo uma má-idéia, fui até uma livraria que mais parecia um brechó, devido a pouca luz e o cheiro de mofo, e comprei 'Terra do nunca'. Cheguei em casa e começei a ler. Preparei um café e fiquei contabilizando de maneira neurótica as gotas do adoçante. Li o livro em uma madrugada, e ele havia me deixado mais triste ainda. Depois de lê-lo, fui reler algo da Lispector que também havia me deixado triste. Lá pelas tantas decidi que não iria ler mais livros enquanto estivesse triste, pois qualquer coisa que fosse ler, me deixaria imensurávelmente triste e chorona, e eu odiava me sentir assim. Decidi ir passear no shopping. Passei em uma livraria, e comprei 10 livros.
altos / li•
estava no aeroporto charles de gaulle com a dörte, a reinhild, a julia e umas amigas dela q eu não conhecia. ela me chamou para ver a pista de pouso e percebi q os aviões decolavam por uma praia, a pista era o mar. dörte chamou também o seu pai e pediu para que eu subisse umas escadas, do calçadão próximo a praia, para que eu os fotografasse nadando no mar. comecei a subir e percebi que a escada de concreto, quanto mais se subia, ia se tornando mais inclinada, dificultando assim a realizaçao do seu pedido. me apoiei em uma barra de ferro e cheguei ao fim da escadaria com muita dificuldade. a paisagem que se avistava era muito bonita e fiquei vendo as pessoas nadando e os aviões decolando, nesse momento, derrubei a camera fotográfica lá embaixo.
estava muito frio e eu passeava com X pela rua. ele resolveu me mostrar uma igreja muito bonita, chamada santa paula. entramos por uma porta pequena e descemos por uma escada apertada, a igreja ficava no subsolo. quando chegamos no saguão principal, vi que a igreja era muito pequena, escura e apertada, enquanto o aquecimento estava forte demais. começou a ficar muito quente e senti falta de ar.
eu não tinha onde dormir e alguém arranjou pra mim um lugar, dentro de um banco.
aproveitei a madrugada para tirar dinheiro, mas as notas saíam da máquina xerocadas, em um papel péssimo.
*ninguém vai aceitar esse dinheiro!*, pensei eu, e com razão.
fui reclamar mas, obviamente, não havia ninguém.
lá pelas cinco da manhã - vi em um grande relógio que estava pendurado no saguão do prédio do banco - a agência encheu de gente. o auxiliar veio me dizer que o dinheiro havia saído daquele jeito pois eu o havia salvo no desktop e que tinha dado pau. se eu tivesse gravado tudo em uma pasta, dentro do hd, daria pra recuperar alguma coisa, mas agora nada mais poderia ser feito.
dedos perdidos / li•
estava morando em um novo apartamento, com minha mae, em santa maria. o apartamente era muito legal, grande, bem decorado e confortável. estava ouvindo uns cds na sala, quando percebo uma correria pela rua e pelo prédio. saí e fui ver o que tinha acontecido. vi que muitas pessoas passavam aflitas a minha volta. a polícia chegou e informou que uma amiga de infância da minha mãe, que era muda, tinha sido assassinada ali no prédio. fiquei chocada com a situaçao e lembrei que eu também tinha presenciado o homicídio, junto de mais duas pessoas, porém tive uma amnésia q me impedia de saber quem tinha cometido o crime. vi a polícia levando o cadáver de uma das pessoas que estavam comigo e percebi que haviam cortado os dedos do meu pé esquerdo, assim, eu precisava ficar segurando-os para que talvez eles cicatrizassem mais rápido e não tivesse os dedos perdidos. fiquei deitada esperando socorro da polícia, mas ninguém dava atenção. um rapaz passou ali perto e pedi para ele avisar as pessoas dali que eu precisava de ajuda, que me levassem para um hospital. ele voltou trazendo um lenço de papel e dizia que ninguém faria nada para ajudar. resolvi tentar levantar para pegar um taxi e ir sozinha buscar ajuda, quando chegou minha mãe, vestida como uma hippie. ela estava drogada e com uns amigos, que era o fábio jr e o lauro corona. achei um absurdo a minha mãe estar daquele jeito, mas tentei imaginar que a perda da tal amiga poderia ter perturbado ela. minha mãe não me ajudou e ficou apenas com os amigos. fui até uma gaveta, segurando meus dedos do pé, e peguei 68 euros para o taxi. estranhei q havia uma nota para 8 euros, que eu nunca tinha visto.
Ressaca mortal. / dz•
Estava tomando todas em algum bar da cidade baixa, e comigo estava o R e a Ls, e a Ls falou que era muito bom tomar tequila misturado com absinto. E eu fiz isso. Tomei muitas doses dessa mistura, e cheguei em casa, muito muito bebado. Acordei e estava com uma ressaca infernal. Liguei para a D para contar. Ela disse que só poderia essa mistura era letal e que eu tinha poucas horas de vida, e decidiu ir até a casa da Ls para brigar com ela.
Campeã de Natação / SL•
Sonhei que eu estava em uma piscina de algum clube com amigos. Dentre deles o X do RJ. Tinha uma preocupação excessiva se ele estava me achando bonita ou não. Então que eu começei a nadar crown para todos verem, e quando me dou conta, existe uma torcida sentada nos aredores da piscina. Enquanto vou na dando começo a sentir um cansaço terrível e me lembro que deve ser porque fumo muito. Quando cheguei na outra ponta da psicina, muitas pessoas me aplaudiram, e vieram para cima de mim me comprimentar, inclusive X, que veio sorrindo e querendo me dar abraços, e isso fez com que eu entendesse que ele me achava bonita. Ao mesmo tempo veio uma mulher muito gorda, que usava colares de bolas amarelas, com um sinal enorme em cima do lábio, me parabenizando e perguntando como estava a Isabela, amiga que mora em SP fazem anos. Eu respondi 'Ela está lindíssima!' e a mulher me pediu um autografo.
fotografia / li•
no corredor da minha primeira escola estava passando o gilberto gil. muitos fãs corriam atrás dele pedindo seu autógrafo. eu também queria, mas nao tinha nem caneta nem papel, mas mesmo assim fui atrás dele. quando ele entrou em um corredor, q dava para a capela da escola, a multidão sumiu e encontrei uma amiga de infância, q também pedia autógrafo para ele. cheguei perto deles, eu estava com minha camera fotográfica e pedi permissao para uma foto nossa, já q eu nao teria o seu autógrafo. gilberto gil parou para pensar se poderia fotografar, fazia cara de quem nao estava muito disposto a fotos. com a demora na sua resposta, argumentei para ele q a camera fotográfica era boa e q seria muito legal ele ser fotografado comigo, pois eu estava usando pijama. comentei q seria a primeira foto com a primeira espectadora que ia em shows vestida assim. ele sorriu e autorizou a foto, me pegando no colo para uma boa foto.
Rio de Janeiro / SL•
Sonhei que estava na casa do meu namorado, pela primeira vez, que esta ficava no Rio de Janeiro, perto de Botafogo. A casa era muito bonita e tinham algumas pinturas típicas de quadro, diretamente na parede da sala. Com a gente, estava o meu irmão, o irmão dele e mais um menino de 12-13 anos que eu nunca vi na vida. Eu estava nervosa porque ia conhecer os pais dele, e estava com medo que eles fossem ser hostis comigo. Então eu falava para 'o D. 'eu não quero ficar aqui mais, quero ir embora' e ele dizia 'Fica, fica porque se não tu nunca vai conhecer eles, e eu quero que tu conheça.' Depois de um tempo na sala, fomos para o quarto dele jogar Playstation com as crianças e nossos respectivos irmãos. O estranho era que os controles só funcionavam quando colocados em cima de um tripé, então, eu fui pegar o meu, que era muito pequeno e de uma qualidade muito inferior ao tripé do meu namorado, e isso fez com que eu me sentisse muito diminuida. Na mesma hora o meu tripé se desfez, desmontou, caiu no chão quebrado. Depois, voltamos a sala e os pais dele chegaram com muitas pessoas, fato que fez com que eu não soubesse direito quem eram realmente os pais dele. Depois a mãe dele veio me dar oi e me deu dois beijinhos perguntando se eu estava bem, e enquanto me dava os beijinhos na bochecha, sussurou no meu ouvido 'tudo bem mesmo?'. Achei muito estranho e nós voltamos para o quarto. Eu estava aliviada porque eles não tinham sido hostis comigo. Mas também não haviam sido muito receptivos. Tive a leve impressão de que para eles, eu era apenas mais uma das namoradinhas do D. Depois me dei conta que estava sem dinheiro para continuar no Rio de Janeiro e pensei em procurar o meu pai para ele me dar algum. Liguei para a Fruteira do lado da nossa casa e pedi para falar com o meu pai. A pessoa que me atendeu disse que ele não podia atender, e perguntou o que eu queria, e eu disse que estava sem dinheiro e precisava. Ele disse para eu comer alguns pudins de uma marca lá, e depois juntar cupons e trocar por dinheiro. Achei a idéia um absurdo e decidi voltar a Porto Alegre para falar com o meu pai. Chegando aqui, ele disse que não tinha para me dar na hora, mas que na Sexta feira, dia 26, iria para o Rio de carro e que eu poderia ir com ele, mas eu queria ir no dia 23, quarta feira, porque queria ver o D. antes e não queria esperar tantos dias.