Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário


p3 / videosex

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p3rmakult
responsabilidade / lomolopez

sonhei que eu tinha encontrado a bia que é uma moça que eu fotografei faz tempo e eu disse, a gente vai saber o que fazer, entregando uns papéis pra ela. depois eu já estava no churrasco.
/ li

Era 4 da manhã e eu e minha mãe limpávamos a casa da minha avó. Eu esperava B chegar pela manhã, quando ouvi a campainha tocar. Ao atender, B estava ali na minha frente, vestindo uma camisa social azul, com sua mala e um mendigo que o ajudou a carregá-la. B falou que faria o pagamento do táxi com cheque e entrou na casa. Deitamos em uma cama ao lado de um fogão a lenha, na cozinha. Com o cobertor, cobrimos-nos por inteiro enquanto eu tirava sua camisa. Seu corpo estava muito quente. No escuro, debaixo do cobertor, eu só via os seus olhos verdes. Acariciei suas pálpebras. Com minhas mãos apalpei todo o seu corpo. Beijei seu peito, lambi sua axila e, imediatamente, a parte esquerda do meu corpo ficou grudada nele. Fiquei com o meu corpo aquecido. Mesmo sem poder me movimentar sozinha eu fiquei feliz. Não conseguia falar inglês e resolvi me comunicar em português, mesmo sabendo que ele não entendia, mas era a única maneira de comunicação que poderia ter.
onde / li

Era uma noite de verão chuvosa. Eu estava sentada com amigos em uma mesa de bar, numa calçada qualquer. Comecei a flertar com um homem de outra mesa, mas eu estava com alguém, talvez algum marido, que eu não sabia quem era. Levantei para ir embora, eu de mãos dadas com o marido desconhecido. Caminhamos para atravessar uma rua, quando percebi que meus pés não tocavam no chão. Tive que fazer um grande esforço para fingir que caminhava com os pés no chão, mas eu não conseguia. Lembrei que fazia tempo que eu não caminhava com os pés no chão, apenas no ar.
caminhão com tração alternativa / sergio potenza

Sonhei que estava dirigindo um caminhão grande, porém este era movido a pedal, igual a uma bicicleta. Dentro da cabine era interessante, pois havia a direção, como num caminhão comum, e o banco também. Entre o banco e a direção havia os pedais e a corrente de bicicleta, que saía da cabine por um buraco que havia e que fazia a tração no eixo.
As cartas / Renato Torres

Eu precisava ir até a casa da Luciana, que era minha namorada, buscar uns cartões de colagem que fazíamos e vendíamos juntos. Ela estaria na faculdade, enquanto eu iria até a sua casa, e os pegaria em seu quarto. Na noite anterior à manhã em que deveria ir à sua casa, tive este sonho.

Eu chegava em sua casa, e tudo era muito nitidamente real, como de costume. Eu entrava, falava com as pessoas de sua casa, e me dirigia ao seu quarto. Apenas quando entrei lá, notei que havia uma diferença; as camas dela e da irmã estavam diferentes, arrumadas da maneira como eram quando eu a conheci, dois anos antes. Luciana, que deveria estar na faculdade, estava sentada em sua cama, próxima à janela, e manuseava alguns cartões. Ao entrar, fiquei surpreso de encontrá-la em casa, e ela me olhou com uma expressão grave, horrível, de desastre, mas sem esboçar inquietação. Ao me aproximar dela, sorrindo pela surpresa de encontrá-la em casa, notei que não eram os cartões que ela manuseava, e sim cartas de tarô. Ao chegar ao seu lado, ela me olhou nos olhos, e disse, séria e secamente: "as cartas estão dizendo que a gente vai terminar".

Na manhã que se sucedeu a este sonho, eu fui até lá, nos desentendemos de maneira definitiva, e terminamos. Este foi o sonho premonitório mais impressionante de toda a minha vida.
Menino em fuga / Renato Torres

Estava na cozinha da minha casa, com minha mãe, e algumas pessoas. De repente, meu vizinho adentra a casa atrás de um garoto, uma confusão estava armada. O menino estava amedrontado, encostado entre o freezer e a fruteira, com um abacaxi nas mãos. Eu ponderava se o moleque não o havia roubado. Ele tinha um ar de retardo mental, de deficiência, mas também de forte ingenuidade, de inocência. O vizinho não estava furioso; era algo impaciente, e como que para esclarecer o porquê da perseguição, só disse "esse menino é antiamericano!".
A gravidez / Renato Torres

Viviane estava grávida... e de mim! Era uma sensação inédita, um pouco alegre, e um pouco assustadora. Dado momento, observávamos uma festa do pessoal do teatro, todos com indumentárias, e alguns interpretavam mesmo alguns personagens. Víamos uma mulher em uma performance de louca, meio chorosa, e Vivi começou a tecer críticas, dizendo com sua agudez avaliativa, quais eram as lacunas daquela performance. E então começou a atuar, como achava que deveria ser, descendo até onde estavam os atores - estávamos num patamar mais alto. Fui com ela. Súbito, encontramos nosso amigo Wagner, que nos cumprimentou com a alegria costumeira. Prontamente, Vivi tomou sua mão e colocou-a sobre sua barriga, para contar-lhe a novidade. Ele olhou pra mim, e acenei que sim, o filho é meu. Ele sorriu, mas imediatamente pronunciou algumas palavras, como uma prece. Algo como "que os carmas dessa relação se dissolvam, se consumam rapidamente". Vivi ficou assustada, eu fiquei um pouco apreensivo, mas depois entendemos que ele nos desejou o melhor.

Noutro momento estávamos eu e Viviane num outro lugar, com várias pessoas. Eu a deitava, a cortejava, e ia comer algo, perguntando se ela queria também. Ela dizia que não, que depois iria, e eu a deixava. Em dado momento eu via um cara em cima dela, falando com ela, meio cercando, tentando seduzir. Era um tipo meio bolha. Eu observava e pensava no que o Wagner tinha dito, e ficava quieto.

Depois estávamos numa casa. Não era tipo "a nossa casa", mas uma casa onde precisávamos ficar. Talvez mais ela do que eu. Ela, deitada numa cama, reclamava de tudo. Era uma casa pobre, o teto era de palha, e ficava caindo sujeira; ela reclamava muito disso. Eu procurava acalmar-lhe, afinal de contas, ela estava grávida; tentava satisfazer-lhe as vontades. Havia um homem humilde, provavelmente o dono da casa, no quarto conosco. Ela dizia que não agüentava mais aquilo caindo no corpo dela, que incomodava, e numa hora pedia mais uma dose de uma cachaça que estava sobre uma cômoda. A casa lembrava ambientes da minha infância, com suas antiguidades, singelezas, e a pobreza.

Parecia começar a chover - alguém subia no telhado para consertá-lo, caíam mais torpezas do teto. Determinada hora ela olha através de uma janela de vidro, e vê uma menina descabelada, linda e natural, correndo na chuva, com seu vestidinho, a sorrir, pra debaixo de uma árvore onde estava alguém, talvez sua mãe. Foi um momento de ternura nos olhos de Vivi, não recordo se ela disse algo, mas o alívio da visão foi, sem dúvida, mais eloqüente que tudo. Havia uma sensação no sonho, que se estendeu até a vigília, de que Viviane estava grávida de uma menina.
Lotação / SL

Eu estava andando de lotação, indo para casa quando o motorista fez um rumo diferente e parou a lotação na frente de uma escadaria muito grande e íngrime. O motorista, um homem muito gordo que suava muito, pediu para que os passageiros saissem da lotação e começassem a empurrar o automovel em direção a escada. Eu tentava alegar que isso era loucura, que o motorista deveria voltar a rota antiga e que o automovel ia se espatifar no chão. Ele me empurrou para o lado dizendo que eu não me metessse e todos os passageiros jogaram a lotação na escada. Ela quebrou-se por inteiro no chão.