Drömma

aisling . dream . rêve . sogno . sonho . sueño . traum . śnić
Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
zevlat / li

era noite e eu estava em uma casa de madeira. Junto de uma amiga, nos preparávamos para sair. Ouvimos barulhos na porta e logo ela abriu sozinha, com muita força. Tentei fechar a porta, mas não tinha força suficiente. Logo, entrou pela porta. um boneco de plástico, que movimentava-se como um bebê engatinhando. Ficamos com medo mas disse para minha amiga que aquilo parecia um filme de terror e gostaria de vivenciar essa experiência. Saímos para a varanda da casa e olhamos para o céu, onde apareceram luzes que formavam a palavra ‘zevlat’ escrita, (‘talvez’ ao contrário). Não entendemos que fenômeno era aquele, mas continuamos olhando para o céu e vimos que uma das três estrelas que formam as ‘três marias’ tinha desaparecido.
Cidade. / SL

Estava acontecendo uma festa em lugar que, para chegar lá era necessário pegar um barco. Era como se fosse uma cidade paralela com a realidade. Chegando lá todas as pessoas estavam vestidas de preto. Havia um enorme saguão e umas escadas que davam em uma sala com muitos vídeos e dvd's, com pessoas assistindo a filmes. Depois desta sala, me direcionei a outra ao lado. Era um grande salão com um palco e luzes turvas. As pessoas estavam todas sentadas em mesas que ficavam grudadas na parede. Encontrei X, minha ex-colega e ela chupava um pirulito rosa e contava que estava se mudando para aquela cidade aonde acontecia a festa. Depois isso eu estava de baixo do mar (o mar que ficava ao redor da cidade) e andava e respirava normalmente – como se estivesse em terra. Estava acompanhada de duas pessoas que não lembro quem eram e uma criança. Existiam muitos caros estacionados no fundo daquele mar. Estávamos caminhando quando aparece um monstro que agarra a criança. Todos nós nos escondemos separadamente nos escombros dos carros, que só depois fui perceber que eram todos velhos e que faziam parte de uma espécie de "destroços de carros". Eu me escondi em baixo de um carro e assistia a cena do menino sendo atacado pelo monstro que era de metal, ele parecia uma caveira. Enquanto assistia a cena e sentia muito medo, não conseguia deixar de me preocupar com a idéia de que algum bicho típico de mar poderia morder os dedos dos meus pés, que estavam sem calçados. O menino que estava sendo atacado pelo monstro de maneira inexplicável havia quebrado o braço do bichano e este, por sua vez, sumiu repentinamente. Eu e as outras pessoas que estavam escondidas pelos escombros dos carros velhos saímos e fomos em direção até a criança. Ela estava bem e não tinha sofrido nenhum arranhão. Depois isso eu decidi pegar o tal barco e voltar para minha casa. Passei por todos os lugares e salas que tinha passado quando cheguei e comprei algumas pessoas que eu conhecia. O barco me deixou na avenida Nilo Peçanha esquina com a Carlos Gomes. As luzes dos postes daquela madrugada estavam muito fortes, me deixando um pouco cega.
Canoa / SL

Estava dentro de uma canoa no meio da avenida Protásio Alves com mais três pessoas. A avenida estava vazia e não passavam nem pessoas. Eu e mais estas três pessoas tentavamos remar no asfalto. Quando começamos a escutar tiros e estes vinham em nossa direção. Havia um homem do meu lado que dizia para mim "se esconde, se esconde logo" mas como eu estava em uma canoa muito "baixinha" eu simplesmente pensava "mas não dá!". Se eu saisse correndo provavelmente seria acertada pelos tiros. O homem do meu lado me deu uma arma e mandou eu atirar na direção em que vinham os tiros. Eu fiz isso ficava pensando que a minha arma era muito bonita, tive vontade de pegar ela para mim. Após essa cena lembro de estar em meio a uma festa e o mesmo homem que estava comigo na canoa, me puxa pelo braço pedindo por "satisfações". Sem saber exatamente do que se tratava, eu pedia para ela me deixar ir embora. Depois da festa, chegava em uma casa muito grande e sofisticada. Entrava no banheiro e via uma banheira com agua fervendo com espumas - como se alguém tivesse deixado preparado para mim.
Canoa

Estava dentro de uma canoa no meio da avenida Protásio Alves com mais três pessoas. A avenida estava vazia e não passavam nem pessoas. Eu e mais estas três pessoas tentavamos remar no asfalto. Quando começamos a escutar tiros e estes vinham em nossa direção. Havia um homem do meu lado que dizia para mim "se esconde, se esconde logo" mas como eu estava em uma canoa muito "baixinha" eu simplesmente pensava "mas não dá!". Se eu saisse correndo provavelmente seria acertada pelos tiros. O homem do meu lado me deu uma arma e mandou eu atirar na direção em que vinham os tiros. Eu fiz isso ficava pensando que a minha arma era muito bonita, tive vontade de pegar ela para mim. Após essa cena lembro de estar em meio a uma festa e o mesmo homem que estava comigo na canoa, me puxa pelo braço pedindo por "satisfações". Sem saber exatamente do que se tratava, eu pedia para ela me deixar ir embora. Depois da festa, chegava em uma casa muito grande e sofisticada. Entrava no banheiro e via uma banheira com agua fervendo com espumas - como se alguém tivesse deixado preparado para mim.
As águas da guarapiranga / joannna

Então estava voltando pra casa, vinha da praia. A estrada, reta e de duas pistas, era só sossego. Sigo dirigindo meu carro -- o bom e velho renault clio azul -- quando percebo que estou diante de um despenhadeiro. Simplesmente a estrada acabou, foi interrompida numa falésia, num barranco. O carro e eu voamos pra dentro desse degrau gigante, puro ar, e começamos a cair. Sem muita aflição, é verdade. Lembro apenas de pensar em sair do clio e me preparar para o mergulho -- de lado para não morrer --, pois havia um riozinho lá embaixo. E assim foi. Caí sem danos na Guarapiranga e encontrei ali outras mulheres, nadando, tomando banho. O cenário era agradável: o riacho, essas mulheres e uma estradinha de terra. Tudo bem verde. "Mas a água é suja!", me dou conta, e trato de sair do córrego. Penso em ligar pro meu querido amigo Xinho vir me buscar. Nada de telefone, nem celular, perdi a mala. Alguém diz algo sobre um ônibus e eu corro para apanhá-lo. Mas o cheiro no meu corpo está ruim e preciso de um lugar para me lavar, antes de mais nada. "Tem um riozinho de águas limpas logo ali", me indicam. "Mas por que raios elas nadam nessa sujeira, então?"
Salada / Pat Lobo

Sonhei que tava na casa do Bruno fazendo uma salada e achei que a salada precisava de mais ingredientes. O Bruno disse que a gente tinha que ir na praia buscar o que faltava. A gente entrou na agua e ficou mergulhando muito fundo aonde passavam vários peixes bem grandes e bonitos pareciam umas carpas com o rabo bem comprido a nossa sensação era muito boa e a gente ria muito.
libaneses / li

estava em santa maria e resolvi ir fazer compras no calçadão. Qdo cheguei lá, percebi que não havia calçado sapatos. Vi uma loja que fazia promoções de calças de uma marca boa, comprava-se uma calça por 240 reais e levava outra de graça. Entrei na loja e lá dentro era tudo muito bagunçado e as roupas muito feias. Pedi pela calça da promoção para uma vendedora e ela me conduziu ao segundo andar para mostrar-me os modelos disponíveis. Escolhi algumas para experimentar e a vendedora, que nesse momento conversava com outro vendedor, fez um sinal indicando onde eram os provadores, ao fim da loja. Segui o corredor e entrei por uma porta que dava para uma residência, numa grande sala e entrei no banheiro ao lado, para vestir as calças. Uma calça ficou perfeita, enquanto a outra nem tanto. Saí do banheiro e passei pela sala, onde havia uma mulher usando burca marrom com uma pequena criança no colo. Fui até a vendedora e o dono da loja, um senhor libanês, saiu da sala atrás de mim me ofendendo muito, por eu ter invadido a sua casa. Pedi para ele ser educado e pedi desculpa pelo engano, pois a culpa era da vendedora que indicou aquele caminho. Ele continuou furioso comigo, quando eu ouvi ruídos de bombardeios e aviões. O teto da loja era de vidro e pude avistar vários aviões de guerra bombardeando a parte leste da cidade. Ficamos com medo e o libanês explicou que eram aviões libaneses bombardeando a cidade, mas que ali estaríamos seguros, pois o exército libanês não bombardearia a residência dos libaneses.
vergonha alheia própria / en_drigo

em uma mesa, com várias pessoas, vi que eu estava sentado do outro lado, em diagonal a mim mesmo. todos falavam muito, mas percebi que eu mesmo, do outro lado, queria chamar a atenção com o que dizia, e tentava falar mais alto que os outros, gesticulando exageradamente. não gostei das coisas que eu - naquela figura à minha frente - estava dizendo. senti vergonha alheia. própria.
Marca d'Água / maria da graça

o livro estava na mesa da minha casa quando você chegou naquela tarde. lembro bem que viraste o livro para ver a capa (linda...). depois disso, azul de alegria, eu te explicava que o Joseph Brodsky foi um russo que se exilou nos Estados Unidos e que morreu jovem,pouco mais dos 50 anos, do coração, de amor demasiado à vida, claro. depois, como o Brodsky, eu e voce viramos um gato, ou melhor, uma gata, uma gata animalmente feliz.

Z / li

eu olhava fotografias antigas da família de Z, algumas em um álbum velho e outras soltas no meio. Encontrei uma fotografia que aparecia um homem barbudo, como um patriarca ortodoxo, com mais três mulheres, estas muito altas –cerca de 2m de altura-, corcundas, com pés enormes e cortes de cabelo esquisito, com franjas disformes. Achei-os engraçados e comecei a rir e perguntei quem eram, pois achei que não faziam parte da família de Z. Ele ficou furioso por eu rir destas pessoas e disse que eram primos de sua mãe. Após estava na casa da minha avó, onde muitos familiares arrumavam camas para dormir na sala da casa. No quarto ao lado dormia meu tio O. e em outra cama uma mulher estranha, com longos cabelos crespos e ressecados. Neste quarto havia uma geladeira toda enferrujada. Os demais familiares acomodavam-se na sala. Z estava deitado no sofá-cama em baixo de uma janela, dividindo o espaço com minha mãe e minha tia. Eu deitava em outra cama e Z começou a reclamar que ouvia vozes vindas do lado de fora, não sabendo se as vozes eram próximas ou distantes, por isso dizia estar com medo. Disse para ele que isso era normal e que ele poderia fechar o vidro da janela para ver se resolvia o seu problema.