Drömma

aisling . dream . rêve . sogno . sonho . sueño . traum . śnić
Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Globsters / dmtr

dormindo por cinco minutos tive um sonho muito específico

era um instrumento musical parecido com o piano, mas que a tecla ficava diretamente ligada a uma peça de cristal, com o formato de gota invertida, ou bulbo. sobre o instrumento eu não sei dizer muito, mas sei que as bolhas de cristal chamavam "Globsters" e que tinham um som muito "cristalino", sendo mais prolongado quando martelado com a parte gorda, e mais stacatto quando marteladas com a parte fina. e não quebravam
corpos / li

minha nova casa era uma construção bem antiga, muito escura. Moraria ali com pessoas mais velhas que eu não conhecia, entre elas a Maria Bethania. Pensei que ficaria deslocada no meio daquela galera, uns cinquentões, executivos e magrões da antiga. Assistia TV e percebi que a Maria Bethania só andava pelada pela casa. Ela tinha um corpão, e pensei que eu precisaria me cuidar mais, com 30 anos, o corpo-bagulho era o meu naquela casa.
almoço francês / li

eu almoçava com a minha mãe no Ocidente (restaurante/bar), que recém tinha mudado de lugar, ficava agora numa rua calma do bairro petrópolis. Era uma casa grande, de dois andares e o novo chef era o Oliver Anquier. Ele me apresentava vários pratos servidos, mas nenhum me agradava, acabei escolhendo um risoto de alho poró e pimenta preta. Enquanto almoçávamos entrou a Fatima Bernardes e o William Bonner com seus filhos, minha mãe ficou muito feliz em vê-los, comentei que tbm o Luis Fernando Veríssimo costumava almoçar ali. Mesmo almoçando eu já estava agora em uma sala de espera de um curso de francês, seria minha primeira aula neste lugar. Um recepcionista me chamou e conduziu-me até a sala do professor. Eu teria aulas isolada do restante da turma e a nossa sala era como a de um psicanalista, mesa e duas poltronas. Tudo que o professour falava, eu não entendia. Comentei que eu apenas sabia dizer ‘bonjour’, o resto eu tinha esquecido. Ele continuava a fazer perguntas e nada de entendimento. Comecei a achar o professor bonitinho, mesmo sendo tímido, arrogante, caretão e super sério. não prestei mais atenção no que ele dizia, coloquei um óculos escuro de aro redondo para poder ficar olhando mais para ele.
festa-cama / en_drigo

a minha cama estava no meio de muita gente e fumaça; eu deitado, ali, ouvia aquele som alto. era uma festa, claro, mas eu estava dormindo. as pessoas da festa me derrubaram da cama e começaram a me chutar. levantei, ofendido, e mandei todos tomar no cu. dispersaram-se. a festa não deu nenhum sinal de que iria parar e eu voltei a deitar, só que sem conseguir dormir de novo. fiquei olhando aquele bando de gente, circulando por ali. volta e meia um grupo de pessoas vinha e sentava na borda da cama. ficavam ali, conversando. fiquei intrigado com o fato de que os copos daquelas pessoas estivesse vazio. decidi levantar, me vestir (tive que pedir para algumas pessoas se afastarem, pois minha calca estava pendurada atrás delas) e fui até o bar da festa.

perguntei o que tinha ali para beber e o que eu ouvi foi:*volte para a sua cama, você não foi convidado.*
hot / li

estava na praia, férias de verão, mas tudo era tédio. Descobri que tinha um homem desconhecido que parava no mesmo apartamento q eu, em outro quarto. Nunca havíamos nos falado pq ambos sentíamos tédio, também nunca cruzávamos dentro do apartamento.. Ele tinha uma barba comprida, mas imaginando ele sem barba, era bonito. Fomos juntos fazer um almoço de domingo, mas não conseguíamos, pq resolvemos que o tédio só passaria se trepássemos. As trepadas eram sensacionais, íamos para dentro da geladeira, para baixo da mesa. Enquanto isso, o microondas ficava acendendo luzes coloridas, pensei que parecia dar uma impressão de motel vagabundo, uma pobreza. Transamos por muito tempo, dias, até q uma hora o cara falou q estava assado, fiquei puta da cara e disse ‘mas isso é coisa de mulher, um homem nunca fica assado!’ . como tínhamos que ficar transando por muito tempo, não poderíamos parar, ele cansado, resolveu que merecia uma substituição. Ele me deixou de quatro em cima da mesa, enquanto mordia meu pescoço, colocava um urso de pelúcia gigante para transar comigo. Enquanto eu gozava com o urso, reparei que nos meus dedos tinham muitos anéis de pedras coloridas.
desterro / en_drigo

manuela estava sob um orelhão onde funcionava também um chuveiro e uma parada de ônibus.

este bem bolado da prefeitura ficava em um estrado a uns cinco metros de altura. eu subia e descia a escada que dava acesso a ele e manuela não percebia o meu movimento.

considerei que era ótimo que houvesse telefone e chuveiro, visto que ninguém poderia pegar um ônibus naquela altura.

o meu vai e vem em loop continuava e manuela, que usava um jeans justíssimo, não percebia a minha presença.

lembrei que ela estava fora do país, como iria perceber?

esse três em um municipal não poderia ser brasileiro. os brasileiros não têm o costume de ter pensamentos práticos acerca de inutilidades.

e era eu que não estava em país algum, mesmo sem entender o que diziam ao meu redor.
Pluie / Clarissa

Eu no chuveiro tomando banho

Uma amiga , um conhecido virtual e o Marcos esperam no meu quarto vazio.

Quando retorno ao quarto o Marcos deixa a mochila dele com umas lágrimas enquanto as outras pessoas dali me contam que acharam uma carta, em papel de guardanapo, em que eu tinha escritos versos ou algo do gênero para outro cara.

Eu desconverso dizendo que aquilo foi em outro momento e tal...

Um tempo de viagem e só lembro da gente em um ônibus descendo uma ladeira. Eu desembarco em uma parada e depois de sair é que lembro que não me despedi do Marcos. Olho pra dentro do ônibus ele me olha faz um sinal meio se despedindo depois querendo me dizer que eu tinha esquecido algo com ele, tipo uma máquina fotográfica. A sensação que tive era de ter deixado passar algo que eu devia ter feito com eles e que acabei deixando... Fui embora cedo demais (?) ainda olho pra ver se ele desce no mesmo ponto pra me entregar (?), mas não.

casais / li

estava no apartamento da minha prima jantando com ela. Eu levei bons vinhos, bebíamos e conversávamos. Percebi que em uma estante, na sala, todas as prateleiras estavam abarrotadas com objetos iguais, eram cones forrados com búzios. Peguei um deles para olhar e minha prima começou a chorar, disse q tudo era da namorada, com quem tinha terminado. Fiquei muito triste com o rompimento delas e consolava a minha prima. Do lado de fora, sua namorada gritava pedindo coisas e resolvia as desavenças, aos gritos. Mandei ela parar, pois os vizinhos não precisavam saber disso. De repente, estava num apartamento antigo, na Lima e Silva, junto da ex-namorada da minha prima. Estávamos sentadas em uma cama e ela perguntou se eu estava com alguém, falei ‘ não, to sozinha’ , ela vibrou e me beijou na boca. Gostei do beijo, mas não poderia trair minha prima. Ela saiu de cima de mim e disse que agora eu poderia começar a curtir ficar com garotas. Respondi, ‘ é pq não, os homens, atualmente não fazem mais nada, vai ter que ser o jeito’. Para encerrar o assunto, resolvi levá-la na casa de uns conhecidos, um casal com quatro filhos. eu dizia, ‘eles são bancários do banrisul, mas são gente boa’. No prédio subíamos por escadas em corredores com paredes de azulejo, muito estreito mal passava uma pessoa de cada vez. Eu tinha dificuldade em respirar, pois tbm ali, não tinha janelas. Entramos na casa dos bancários, onde todos eram fãs da Baby Consuelo, andavam com cabelos coloridos e roupas pretas. Achei tudo meio brega, pensava ‘ como pode o banrisul aceitá-los?’
html tatuado / en_drigo

a menina deitada ao meu lado, nua, de costas para mim, tinha algo tatuado perto da omoplata. cheguei perto para ver e reconheci ali um código em html. fiquei espantado por alguém tatuar uma coisa dessas e perguntei, - o que é isso?

- é um hot site!, disse-me ela, sem se virar pra mim. acho que lia.

fiquei ali, pasmo, olhando pra aquela tatu com o olhar perdido... ela percebeu e explicou que ali, porém, só estavam definidas as estruturas, tabelas, tds, essas coisas.

- percebe que para imagens eu deixei img=srch *.*, e no espaço dos textos deixei vazio, também? não especifiquei tampouco o height, nem o width, sabe por quê?

- por quê?, foi minha óbvia pergunta.

- porque assim eu tenho definidas só as estruturas que quero, mas estou aberta a imagens e textos de qualquer natureza. posso ser um hot site de qualquer coisa, estou aberta a qualquer experiência...

*que papo mais hippie*, pensei. e então transamos. ela se virou pra mim, tinha os cabelos muito lisos, ora loiros, ora castanhos, e abriu muito as pernas. os lábios da buceta dela eram amarelos, cintilantes e eu fiquei fascinado por aquilo, e eu desatei a lamber.htm
*o meu destino é ser star* / en_drigo

andei por um pavilhão imenso, desses onde se jogam futebol de salão, sendo que nesse pavilhão em especial cabiam umas três quadras.

nos cantos do ginásio, havia mezaninos sustentados por arcos, ao estilo espanhol colonial. ziguezagueei pelos arcos até encontrar por ali uma mulher - minha mulher? uma futura mulher? não tinha como reconher -, deitada, sob alguns cobertores. pus-me embaixo das cobertas também.

quando percebi, estávamos ao ar livre, deitados sobre uma grama gelada - julguei ter dormido e acordado ali - e os dois cobertores já não eram suficientes, pois fazia muito frio. lutei contra as duas cobertas, pois tentava ordená-las, visto que nossos pés estavam descobertos.

- precisamos de mais agasalho, ela me disse e eu cobri a gente com o que estava a mão, um casaco de lá, uma prancha de snowboard e um ferrorama.

ela me disse, então, que cada um daqueles cobertores que usávamos tinha um nome, e esse nome seria o título de dois futuros discos meus. puxei, então, um terceiro cobertor, e ela disse que esse iria se chamava *no long boarder*.

- ah! este, então, vai bombar! já tenho uma versão em português, chama-se *margeeiro nunca mais*.