Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
stress / li

- tinha combinado com um amigo de que iríamos na casa do diego, mas o diego era uma mistura com outro amigo que tocava com ele. Era estranho pensar que a confusão era só minha, mas eu tinha certeza q a banda dele era um trio e não uma dupla. Saí de manhã cedo para ir na casa da família de diego. Resolvi pegar um atalho e entrei em um bairro onde todas as casas tinham jardins com flores lindas. As flores dos jardins sempre combinavam com a cor da pintura da casa. Em vez de caminhar pela calçada, eu caminhava pelo quintal das casas, e inevitavelmente eu sempre pisava em várias flores. Pensei em bater na porta e pedir desculpas pelo ato, mas eu já tinha feito isso tantas vezes, eu iria me atrasar se o fizesse. Chegando na frente da casa de diego, entrei com meu amigo , abrimos as portas, todos estavam em um churrasco nos fundos. Eu precisava muito fazer xixi e antes de encontrar todos fui ao banheiro. Ali, resolvi que iria tomar um banho também. Percebi que o vaso sanitário estava cheio de cocô, transbordando e eu tentava arrumar, para q não achassem que tinha sido eu a responsável por aquilo. Enquanto fazia isso ia conversando com um amigo pelo viva voz do telefone. Demorei muito com o banho e com a descarga do vaso, já estava com vergonha de sair dali, pois o churrasco já tinha acabado. Comecei a me vestir e percebi que nesse banheiro faltava uma parte da parede, fazendo com que me avistassem da cozinha. Saí do banheiro, sem me secar e ainda me vestindo, a mãe do diego disse que tinha comprado um cachorro-quente pra mim e estava em cima da mesa. Na cozinha a carol veio me abraçar e falar que estava com saudades e pedia ‘desculpas pelo seu ciúme’. Eu não entendi e rindo, falava para ela ‘ ciúme de que, nunca tivemos nenhum interesse em comum’. Enquanto isso eu tinha que ao mesmo tempo, conversar com meu amigo ao viva voz, me vestir, comer e conversar com a família, não conseguia fazer nada.



dromma é a droga_versão álamo / en_drigo

levantei e fui ao banheiro e, no espelho, vi o rosto de um homem velho, olhando-me fixamente.

ignorei e espiei por cima da cara dele, tentando ver a minha própria, sem sucesso.

como ele continuava fitando-me, projetei o queixo pra frente, encarando-o, como se dissesse *o que foi?*

- me empreste dinheiro!, disse-me ele e percebi que a qualidade da sua voz era igual às dublagens *versão brasileira, álamo, são paulo.*

- então é dinheiro que você quer..., retruquei, dando-me conta que também a minha voz gozava da mesma qualidade, com sotaque da mooca e tudo. - veja lá o que você vai dize, pois amanhã publico tudo no dromma..., continuei.

- o que é dromma?, perguntou ele com aquela voz de bandido de faroeste.

- é um site onde as pessoas tornam públicos os seus sonhos. muitos lêem. se falar qualquer bobagem, amanhã mesmo publico isso e vão rir de você, estou avisando!

- o que é dromma?, insistiu o senhor.

- é uma palavra viking, sei lá... é das antigas..., e fiquei em silêncio, assim como ele.

- o que é dromma?, perguntou-me outra vez, com a mesmíssima expressão no rosto, e eu tive a impressão de que esta cena do espelho estava em loop.

- o drommaster diz que devemos deixar fluir a escrita e a memória do sonho, não se deve editar, premeditar, censurar, corrigir, apagar, ensaiar, sequer inventar; ele diz que não se pode analisar qualquer sonho, seu ou de outrem, sob hipótese alguma; por fim, ele disse que a manha é dormir bastante. e eu estou dormindo, agora, isto é um sonho, vou postar amanhã, já avisei!... ah! recomenda-se usar sempre o mesmo codinome.

- e qual é o seu?, perguntou-me o senhor, mudando repentinamente de pergunta.

- não drigo!, por que eu disse isso, afinal?

e o velho então sumiu da minha frente. *cagalhão, covarde!*, pensei, *não tem coragem pra postar, aposto*, e não vi o meu rosto no espelho. cogitei, será?, e se este não é o meu sonho, senão o de outra pessoa?

abri o armário do espelho, sem ver a minha imagem refletida, e pensei ter visto todos os remédios ali guardados com a marca *dromma*, cujo logo tinha o mesmo desenho da *sandoz*. mas eram *sandoz*, tenho certeza... não, era *dromma* mesmo...
O Estranho Mundo de Jack / Lola

Eu estava de volta a minha cidade natal e havia uma festa em um bar,os amigos estavam tds lá.Era uma festa de dia das bruxas e eu usava uma máscara de abóbora, igual ao rosto do Jack, de O Estranho Mundo de Jack, do Tim Burton.Me disseram que aquela noite eu trabalharia lá algum tempo, para treinar e começar no dia seguinte.A festa estava animada e me apresentaram ao dono, ele disse que gostou de mim e me olhou de um jeito sacana.O treino acabou e ia começar um show de voz e violão, qdo olhei para o palco eram dois grandes desafetos meus, e pensei, ainda bem que estou usando máscara.Um deles perguntou a uma garçonete quem era eu e fiquei torcendo para que ela não houvesse dito nada.O show era muito ruim e como o treino já havia acabado eu estava tomando cerveja, já havia tomado algumas e estava um pouco bêbada.Um ex-colega chato da graduação me reconheceu e me puxou para conversar, dei um jeito de escapulirUm dos garçons me convidou para ir comprar mais cerveja para o bar, fui encontra-lo nos fundos.Chegando lá tirei a máscara e queria pintar os olhos como sempre faço, mas não havia luz suficiente e eu não enxergava direito no espelho, a maquiagem borrava, mas insisti e consegui.De repente chegou um cara com o qual eu tive certeza de que me casaria durante td minha adolescência(qdo se tem 14 anos as nuvens são de algodão e o mundo é tudo que imaginarmos).Ele sorriu e me estendeu um álbum de fotografias.Havia fotos de várias pessoas que eu desconhecia, mas entre elas estava a Paris Hilton e eu pensei, humpf, ele sempre gostou de loiras.Passei as unhas na barriga dele e disse assim: Sabe, se eu já não fosse casada, eu juro que casava com vc, de verdade!
Tosse / Lola

Estava com tosse e os pulmões carregados,comecei a expectorar um catarro nojento,não parava mais,saía muita gosma amarelada dos meus pulmões,eu cuspia e continuava saindo aquela nojeira,comecei a cuspir algo mais sólido,era amarelo e com horríveis manchas negras,me dei conta de que eram pedaços dos meus pulmões e no sonho pensei,se eu acordar desse sonho vou parar de fumar.
Formigável / dmtr

eu sonhei q tinha o braço cheio de labirintos como uma madeira com cupim,

so q tudo cicatrizado como se fosse pele normal

corriam formigas de asa por dentro e eu ficava com coceira, ia metendo o dedo nos buracos do braco e ia rebentando alguns mas parecia borracha, pq nao tinha sangue.

fiquei com nojo e queria exterminar logo as formigas mesmo q ficasse pior o braço
colo / en_drigo

no meu colo havia uma menina, acho que ainda não tinha dois anos. era morena, os cabelos pretos eram compridos, de olhos puxados, meio-índia. ria muito. por mais que ela andasse por outros colos, sempre a devolviam a mim. ela parecia ficar confortável comigo.

eu me sentia muito feliz segurando-a.

e senti, nesse sonho, uma sensação tão agradável, que jamais havia sentido.

pensei que isso era ser pai.

mas não sabia se era ela minha filha, não havia a visto nascer.
guerras / li

assistia pela tv que havia começado uma grande guerra na fronteira da rússia.as imagens que se viam eram brutais, pessoas cortando a própria cabeça, invadindo residências, mordiam-se uns aos outros. As cenas eram apavorantes e parecia se espalhar por todo continente europeu, americano e asiático. Via-se cenas de homens árabes, com seus trajes brancos manchados de sangue e agredindo tudo o que aparecia a sua frente. Os cariocas tbm o faziam, no leblon. A guerra havia começado por descendentes de uma raça desconhecida, quase em extinçaõ. Eles tinham uma denominação complicada, q eu só identificava a parte final do nome do povo, os ‘minivos’. Fiquei com medo de ir para europa deste jeito, mas a passagem já havia sido comprada. Pensei q se eu transasse com alguém naquele momento, eu me acalmaria. Logo, surge a minha madrinha e suas duas filhas, elas diziam que meu pai estava muito doente. Saí correndo e fui me esconder em um galpão, que ficava embaixo de um coqueiro. Ali dentro, encontrei apenas pessoas loiras.
escadaria de cadeiras / en_drigo

cheguei a frente de uma parede toda branca, com um vão de onde saía uma escada ascendente, em espiral.

no quinto degrau havia uma janela e servia de entrada de luz.

cada degrau, feito de concreto, era encimado por uma cadeira.

ou melhor, a cadeira era o degrau. para subí-los, era necessário pisar de cadeira em cadeira.

a medida que subia, percebi que não se tratava de uma escada, mas de cadeiras ordenadas em espiral, de maçaranduba modeladas a enxó.

tive que dar passos largos, quanto mais alto subia.

tive vontade de descansar.

- mas essas cadeiras não devem servir pra descanso... , pensei.
carros / li

ouvi um barulho e fui para a janela do meu apartamento ver o que era. Na avenida que se avistava, tinha acontecido um acidente de carro. Saí do meu prédio e fui até lá para ajudar, outros automóveis já tinham parado e vi eles recolhendo 3 corpos de crianças mortas e dois adultos ainda vivos. No céu tinha muitas nuvens, não era possível saber se estava amanhecendo ou anoitecendo. Passei pelo posto da esquina e lembrei que eu tinha comprado uma variant azul ,bem velha, e precisava de uma garagem. Entrei ao lado do posto onde tinha uma oficina e muitos galpões, no chão muita lama e sujeira. Um funcionário dali, disse para eu falar com o Altair. Encontrei-o atrás de uma porta e de imediato ele disse que tinha uma vaga reservada para mim, porém o problema era eu ser a paciente da minha dentista, quem ele detestava. Fui colocar o carro na vaga e vi que além do lodo, o corredor para chegar era muito estreito. Pensei ‘ que grande cagada eu fiz comprando esse carro velho’, quando pensei no termo ‘cagada’ lembrei do pai do ken, q falava com sotaque japonês.
os cistos / en_drigo

senti em meu antebraço a presença de cistos. pareciam do tamanho de uma bola de pingue-pongue e pude contar, eram três.

tentei espremê-los tal uma erupção cutânea e essas bolas sebáceas foram saindo, uma a uma. estavam bastante calcificadas e fediam. conhece o cheiro do sebo? é muito ruim.

no meu braço, no lugar onde eles estavam, ficou um buraco. eu podia ver as camadas de gordura embaixo da minha pele. elas me lembravam o bacon que minha mãe comprava pra por no feijão. eu estranhei, pois não sentia dor alguma.

eu estava sentado na borda de uma banheira e ali mesmo deixei os cistos.

da porta do banheiro saía uma escada, que descia até a rua. fui até lá. era o meio do dia, estava muito claro e o porteiro que estava ali, vestido em branco, pediu-me dinheiro emprestado.

- acho que aí no teu braço dá pra esconder um caroço de abacate, comentou, indolente, o porteiro, e completou - não se pode confiar em você...